A nova geração

Em cer tas coisas, e apesar do esforço, a diferença faz-se entre os que ‘têm jeito’ e os que não o têm… Carlota Rocha pertence ao grupo de novos juízes ‘com jeito prá coisa’… Quase uma dezena de jovens que equilibrou o plantel da arbitragem na ABIT.

Associações
19 JUL 2006

Neste último número da temporada 2005/2006, o Jornal do Basquetebol presta homenagem a todos os novos juízes da ABIT. Representado-os está Carlota Rocha. Uma das novas “oficiais de mesa jovem”, do CAD da associação. “Esta geração pode chegar onde chegaram os outros, que já estão nisto há mais tempo. Há gente com muito jeito… A Ana, a Carlota,o Duarte, o Francisco, a Patrícia… Temos gente muito boa”, refere a nova juíz, que acabou o curso há pouco mais de um mês, mas que está confiante no futuro… “Com trabalho e com vontade, acho que sim, podemos garantir o futuro…”. Aos 16 anos, a nossa figura da semana revela que “para quem gosta vale sempre a pena e o curso foi muito bom”. Para ela “até agora as coisas estão a correr bem”, apesar das dificuldades iniciais, com dúvidas tiradas quase sempre pelos companheiros mais experientes. “As dificuldades têm a ver com o desenrolar dos jogos e com os aparelhos. Normalmente o de 24 segundos é sempre um ‘bicho de sete cabeças’ para toda a gente, mas eu pessoalmente gosto muito de fazer ‘24’ e detesto fazer marcador… Mas as maiores dificuldades aparecem é sempre quando não estamos à espera, quase sempre ligadas a situações de jogo que nós não conseguimos prever”, refere Carlota Rocha, esperançada numa boa carreira na arbitragem… “Nunca se sabe o que pode acontecer amanhã. Gosto muito de basket, sempre gostei, e tenho a minha mãe que sempre foi jogadora e depois oficial de mesa… Também tive sempre estas raízes, por isso, quem sabe até onde posso chegar?”. “ADORO BASKET” Mas o basket não apareceu agora na vida de Carlota Rocha. Começou aos seis anos, “ainda nos minis do CCD”, que hoje desapareceu do desporto. Depois passou no Núcleo Sportinguista, pelo sector feminino do AngraBasket, até chegar ao TAC, onde cumpriu no último ano o seu primeiro ano de júnior. “Desde que o TAC começou, que estou no clube. Gosto muito. Temos um balneário muito bom, os dirigentes são amigos e cria-se um bom ambiente”, refere a atleta, que apesar das derrotas, faz um balanço positivo da época: “Foi razoável… Não foi uma época brilhante, mas pelo o que evoluímos acho que foi um ano positivo. Mas é claro que há muitas faltas aos treinos, a motivação às vezes também não é a maior, por isso… De qualquer forma, se continuarmos a trabalhar, acho que podemos fazer melhor na próxima época… Depois de ter ganho ao Boa Viagem este ano, já não digo nada”. A vontade, para já é “continuar a jogar”, mesmo sabendo que, apesar do amor à modalidade, é possível fazer melhor… “Eu sou muito malandra. Talvez pudesse ser um pouco melhor, mas falto aos treinos, muitas vezes para estudar, e as coisas complicamse. Mas adoro jogar basket, adoro mesmo”. Aplica-se mais na mesa ou no campo? “…Para dizer a verdade, na mesa (risos)… Talvez porque estamos mais concentradas. Não sei, é diferente. O ser atleta, neste caso é que é o passatempo. Adoro basket pela minha vida toda, mas jogar é mais um passatempo, neste caso comparando com o ser oficial de mesa”.

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19 JUL 2006

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