Vitória muita árdua para a Selecção Feminina

O resultado da atitude de ambas as equipas foi um jogo disputado a um ritmo extremamente intenso, com sucessivas alternâncias na liderança da partida. No primeiro período começaram melhor as portuguesas, mas as jogadoras da casa acabaram por o terminar na frente, por 21-16. O 2º e o 3º períodos são quase idênticos, com as equipas sistematicamente a “ombrear” no marcador – e com a Selecção da Estónia a conseguir terminar estes parciais com pequenas vantagens (38-35, ao intervalo e 46-45 no fim do 3º período). Assim que se entrou nos últimos 10 minutos, Portugal colocou-se na frente, com 2 pontos de Paula Muxiri. Vantagem que não durou muito pois, logo de seguida, a Estónia recupera a liderança. Portugal responde na mesma moeda e volta a pôr-se na frente, com dois lances livres convertidos. Depois, um cesto para as da casa e a Estónia estava novamente na frente; novo cesto convertido e a Estónia fica com 3 pontos de vantagem. Portugal precisava de um triplo e foi isso que fez: o marcador ficou nos 52/52, quando ainda faltavam 7 minutos. Daí, até muito perto do final, Portugal conseguiu ir segurando pequenas vantagens, mas o susto chegou a 19 segundos do fim, quando a Estónia, após tenaz “perseguição”, passou para a frente, por 64/63. Nos instantes decisivos, foram preciosos os 2 lances livres convertidos por Paula Muxiri que fixaram o resultado final nos 64/65, dando uma vitória fundamental ao conjunto nacional.

Este jogo veio “tonificar” a atitude da equipa portuguesa que reagiu bem à derrota no jogo com a Suécia quando, na voz do seleccionador Carlos Portugal, aceitou a derrota inicial, mas definindo como objectivo a vitória nos jogos seguintes. Este, com a Estónia, foi muito difícil, mas acabou por ser merecido – tal como seria merecido para as adversárias, uma vez que foram igualmente persistentes. Agora, resta esperar um desempenho semelhante nos próximos dias 3 e 6 de Setembro, diante das selecções do Luxemburgo e da Macedónia, respectivamente.