Apesar de jogar bem, Portugal não vence na Trentino Cup
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25 JUL 2009
Na primeira partida da Trentino Cup, em Trento (Itália), Portugal defrontou e perdeu com a sua congénere dos antípodas, a Nova Zelândia (91-98). No entanto, a prestação portuguesa pecou apenas pela inconstância e por não conseguir vencer na luta das tabelas. Em tudo o resto Portugal demonstrou que está no bom caminho, com boas percentagens de lançamentos (52,5% de dois, 41,7% nos triplos e 95% nos Lances Livres. Nota ainda para Elvis Évora que, devido a um estiramento no treino de ontem, não foi utilizado por precaução. No outro jogo, a Itália venceu o Canadá por 91-69.Portugal iniciou a partida na frente mas foi sol de pouca dura. Valeu à Nova Zelândia, apesar da apertada marcação, o endiabrado Kirk Penney que à sua conta converteu 35 pontos, com triplos verdadeiramente incríveis (5 em 6). Os neozelandeses, com um jogo feito de forte presença na tabela, rápidas transições e velocidade de execução, logo encostou e passou para a frente. No final do primeiro período 21-25.No segundo período manteve-se a toada de equilibrio embora Portugal andasse agora, sempre atrás do prejuízo que, diga-se, nunca chegou a atingir a casa das dezenas na primeira parte. Ao intervalo, Portugal estava a perder por 8 pontos.O terceiro período teve, simultaneamente, o melhor e o pior de Portugal. Mau inicio do parcial, com a Nova Zelândia a disparar uns claros 13-2 e a colocar-se, muito cedo, com vantagens na ordem dos 17 pontos. Foi então que surgiu o melhor de Portugal. Defesa agressiva, boa escolha de lançamentos e Portugal reentrava no jogo. Os 9 pontos à entrada dos últimos 10 minutos cedo chegaram a 3. Foi então que surgiu, uma vez mais o infernal nº 6 dos Tall Blacks que, com 2 triplos, praticamente resolveu a partida pois a 2 minutos do final, o resultado acusava 80-94. Portugal, encheu-se de brio, puxou das últimas forças e a 49 segundos reentrava no jogo depois de um parcial favorável de 9-0. Mas não chegou e a Nova Zelândia, com experiência, garantiu a vitória por 91-98.Destaque individual em Portugal para Carlos Andrade e Miguel Miranda (18 pts e 5 ress cada um), Rui Mota (15 pts) e João Santos (14 pts). Na Nova Zelândia, Kirk Penney é o destaque óbvio.Para Moncho Lopez, “foi um grande jogo ofensivo por parte das duas equipas, que nos mostra que estamos no caminho certo no que consiste na capacidade de converter pontos do conjunto”. O seleccionador “lamenta o inicio do terceiro quarto com vários erros, provocados talvez pelo cansaço, que permitiram à Nova Zelândia distanciar-se, obrigando-nos a navegar contra a corrente”. Moncho termina dizendo que o “jogo foi condicionado pela estatura e capacidade atlética do adversário que nos criou muitos problemas de ressaltos”.Portugal volta a jogar amanhã, frente ao Canadá, pelas 18:00 horas locais (17:00 em Portugal).