José Costa: “Custou ouvir o hino pela última vez”

A Selecção ficou órfã do seu capitão. José Costa realizou o último jogo por Portugal em Agosto, frente à Bélgica, em Coimbra, depois de ter vestido as cores nacionais mais de uma centena de vezes.

Atletas | Seleções
31 AGO 2009

O base, de 35 anos, conta-nos como foi a despedida e o que espera relativamente ao futuro da equipa de todos nós.

Portugal perdeu o jogo com a Bélgica, em Coimbra, e perdeu o seu capitão, pois esse foi o último encontro em que José Costa vestiu a camisola das quinas. Tratou-se de uma noite de emoções fortes, conforme nos conta o próprio jogador. “A viagem até ao pavilhão foi fácil. Os momentos que me custaram foi ter ouvir o hino pela última vez com a camisola vestida – a lágrima veio ao canto do olho – e quando acabou o jogo e os meus companheiros levantaram-me no ar. Acabei por dar a volta ao campo as cavalitas do Filipinho [Filipe da Silva]”, recorda o jogador. Por enquanto ainda não tem saudades, mas quando sair a próxima convocatória… “Penso que o mais difícil ainda está para chegar. No próximo Verão é que realmente vou ter a perfeita noção de que acabou a Selecção para mim.” Vestiu tantas vezes a camisola de Portugal que à partida podia ser difícil escolher o momento mais marcante de todos estes anos, mas não foi assim. “Houve muitos, mas não esqueço o apuramento para o Europeu, contra Israel, em Paredes”, refere, lamentando o facto de não ter chegado a ir à fase final dessa prova, que teve lugar em Espanha. No que diz respeito ao futuro, José Costa deixa um conselho: “Penso que é urgente voltar a trabalhar na formação, não só para reforçar a Selecção principal mas também para tornar o nosso campeonato mais forte.Com apenas 3 estrangeiros há espaço para começarem a aparecer novos valores, mas para tal é preciso apostar, como já referi, na formação.” E o capitão, que tanto deu ao basquetebol português, deixa aqui uma mensagem aos mais novos: “Sem nunca descurarem os estudos, penso que é muito importante terem vontade de trabalhar para se tornarem jogadores. Sem sacrifício não se chega a lado nenhum”, garante.

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31 AGO 2009

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