Vitorinos apostam no seguro

Na Praia da Vitória suspende-se o escalão de Juniores, para voltar a ter duas equipas de seniores.

Associações
15 OUT 2009

Uma na Série Açores (masculinos), outra no Campeonato de Ilha (femininos).

“Este ano reduzimos o número de equipas e vamos apostar naqueles escalões que nos dão garantia de uma continuidade ao longo da época, sem percalços”, refere o coordenador técnico, Paulo Pinto.Nelson Coelho é o treinador de um grupo com vários atletas da equipa de Juniores B, que esteve na final do Regional masculino. Sandra Vieira, Neuza Gomes e Cláudia Meneses orientam a equipa feminina, que agrega caras novas e alguns regressos e vai lutando contra “alguns problemas de espaço”, no Pavilhão… Até porque a prioridade número um é a base da pirâmide: os Minis. “Teremos cinco treinadores para o minibasquete”, adianta Paulo Pinto. “Houve afluência de atletas numa fase de prospecção junto das escolas e decidimos avançar com masculinos e femininos. Temos técnicos credenciados, com curso feito e queremos fazer cinco equipas de minis… Sub-8, sub-10 e sub-12”. Sandra Vieira e Marco Meneses são responsáveis pelo feminino e masculino. Cláudia Meneses, Neuza Gomes e Yukars Freitas completam o quadro técnico. “A ideia é ter qualidade de trabalho neste escalão” refere o coordenador.No escalão de Iniciados, trata-se sobretudo de consolidar o trabalho. Nuno Ribeiro orienta o sector feminino e João Pinto é o responsável pelo sector masculino. Duas apostas de continuidade de quem se esperam boas prestações, à semelhança do que acontece no escalão de Cadetes femininos. Segundo o coordenador técnico (e treinador da equipa), “vamos tentar dar continuidade ao bom trabalho que foi feito com este grupo no escalão de Iniciadas. Sabemos que será difícil, porque a maioria das jogadores está neste escalão pela primeira vez e vamos apanhar equipas mais velhas. Mas vamos tentar continuar com o trabalho, como estava previsto”.“Não somos satélite”A aposta de novo no escalão de seniores tem duas razões… A primeira, “porque estas equipas funcionam como referência para os mais novos”, refere o técnico; a segunda porque de facto não há atletas para assegurar duas equipas de qualidade. Na Praia da Vitória, “ainda não temos condições para isso, nem queremos dar o salto mais alto porque ainda não temos uma estrutura preparada”. Por isso, a Série Açores é o ideal. “Parece-me que é um patamar atingível para os nossos jovens. E isso torna também o clube num caso raro. Neste momento apenas uma equipa para além de nós mantém este princípio, de utilizar jovens jogadores locais. Se nos deixarem… Porque ainda há clubes que fazem questão de vir cá buscar os nossos melhores atletas”.Sem mencionar casos concretos, o coordenador dos praienses, refere que, “é bom lembrar que não funcionamos como satélite de ninguém. Temos chamado à atenção para isso mas há pessoas que insistem em tomar opções que vão contra a ética do basket, aliciando os clubes com mentira”. Pelo lado positivo, a maior competitividade nos escalões de formação, “consequência do trabalho no minibasquete”, adianta o técnico. “Penso que todos estão despertos para isso e quase todos os clubes têm apostado nos Minis. Os reflexos disso são os resultados de âmbito nacional alcançados pela nossa equipa de Iniciadas”.

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15 OUT 2009

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