Defesa responsável pela vitória

Competições
10 JAN 2010

Num jogo em que a perícia e os gestos técnicos não estiveram ao seu melhor nível em qualquer das equipas, a Ovarense acabou por vencer a partida (65-53) frente aos homens de Torres Vedras, que mostraram ainda assim, raça, querer e muita disponibilidade física para o jogo. Na verdade, a Ovarense protagonizou uma primeira parte sem grande relevância, assinalando-se contudo o seu controlo das operações adversárias que, sem soluções eficazes, estiveram sempre a perder ao longo dos primeiros vinte minutos, com parciais de 11-17 e 13-15, possibilitando uma vantagem de 8 pontos no final na primeira parte 32-24.Foi contudo no terceiro período que a Ovarense teve maiores dificuldades, permitindo um parcial de 9-0, aos donos da casa, que se colocaram a apenas dois pontos de diferença no 3º período, até cerca de dois minutos do seu final. A partir dessa altura, a Ovarense corrigiu algumas imprecisões defensivas e anulou o jogo interior dos visitados que sucumbiram ao poder do Chris Lee (MVP do encontro com 8 pontos, 17 ressaltos e 3 assistências) debaixo das tabelas ao longo do derradeiro quarto.Contando com uma excelente prestação no “tiro exterior” do norte-americano John Waller ( 27pontos, 1 ressaltos e 2 assistências), após um ainda grande período de ausência por lesão, e com uma partida bem conseguida de Miguel Miranda (15 pontos, 6 ressaltos e 3 assistências), a Ovarense conseguiu sofrer apenas 53 pontos no final da partida, fruto de uma defesa consistente e bem organizada, marcando por seu turno 65 pontos.No Física de Torres Vedras, destacaram-se Austin Powers (15 pontos e 3 ressaltos), Louis Johnson (13 pontos e 10 ressaltos) e Ricardo Rodrigues (8 pontos e 2 ressaltos) que apesar de terem sempre lutado e procurado surpreender os adversários, nunca estiveram em posições de conseguir superioridade sobre os visitantes.Sem ser bem jogado, o jogo acabou por estar revestido de uma certa curiosidade e mesmo incerteza quanto ao desfecho final, vivendo-se escassos períodos de emoção, ainda que insuficientes para que o espectáculo saísse bom e equilibrado.

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10 JAN 2010

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