Defesa garante final

Competições
31 JAN 2010

A Ovarense Dolce Vita é o segundo finalista da I Edição da Taça Hugo dos Santos, após ter derrotado no jogo da meia-final a Académica de Coimbra, por 67-52. Sem o brilhantismo ofensivo demonstrado na eliminatória anterior, os comandados de Mário Leite repetiram a boa exibição defensiva, conseguindo simultaneamente fazer rodar todo o plantel tendo em vista a grande final de domingo, com o FC Porto.

Boletim do jogo em http://twitpic.com/10pg8d

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Video do jogo em http://www.youtube.com/watch?v=FtL7-08z0iU

A segunda meia-final do dia principiou com a Ovarense Dolce Vita a impor o seu natural favoritismo, criando a ilusão logo nos primeiros minutos que o jogo se iria tornar fácil. Ao parcial inicial dos vareiros de 10-0, respondeu a Académica, após o pedido de um oportuno desconto de tempo pelo seu técnico Norberto Alves, com 7 pontos sem resposta, depois de ter estado 4.40 minutos sem marcar qualquer ponto (7-10). Até final do período não mais os vareiros conseguiriam afastar-se no marcador, permanecendo no entanto na frente (16-11). Nos segundos 10 minutos da 1ª parte, o treinador de Ovar, Mário Leite, continuou a apostar numa forte defesa, subindo a pressão até zonas mais avançadas do campo, o que aliado à grande rotatividade do seu banco, começou a criar mossa na equipa contrária, que aos poucos foi quebrando, permitindo que o seu opositor se afastasse no resultado. Os oito pontos apenas sofridos pela Ovarense durante o 2º quarto, reflectem bem as dificuldades que os conimbricenses tiveram para ultrapassar a consistente defesa vareira, atingindo-se o intervalo com os homens de Coimbra a perder por 14 pontos de diferença (19-33). Na segunda metade, foram necessários dois minutos para se assistir ao primeiro cesto de campo, da autoria de Manuel Johnson, para a equipa da Académica, que na altura colocava o resultado em 34-22, favorável aos vareiros. Seguiu-se uma fase menos conseguida da Ovarense, com a vantagem da equipa da Ovar a baixar a casa das dezenas 36-28, obrigando o técnico Mário Leite a interromper a partida para uma reprimenda aos seus atletas. Faltavam pouco mais de 4 minutos para o termo do quarto, mantendo-se o desenrolar do encontro numa toada algo perigosa para a liderança da Ovarense. Um triplo de Manuel Johnson (31-38), a 2.20 do final, só não causou maiores calafrios porque André Pinto, de imediato, respondeu na mesma moeda, recolocando a diferença de 10 pontos (41-31). O marcador só voltaria a sofrer alterações nos últimos segundos do quarto, reduzindo a Académica em 1 ponto a diferença que separava as duas equipas (33-42). Nos últimos 10 minutos, a Académica tudo fez para reentrar no jogo, tendo estado perder por várias vezes por 9 pontos – 45-54; 48-57 – encontrando sempre pela frente a experiência e veterania do adversário, que nos momentos-chave do jogo teve sempre alguém que assumisse a responsabilidade dos lançamentos. Nos 4 minutos finais, Norberto Alves mandou avançar a sua equipa para uma pressão campo todo. Só que a estratégia não deu os resultados esperados e ficou praticamente comprometida após a marcação de uma falta anti-desportiva a 2.13 minutos do termo do encontro, que deu a possibilidade à Ovarense de fazer subir a diferença de novo para a dezena de pontos (58-48), bem como posse de bola. Um triplo de José Barbosa a poucos segundos do final colocou o resultado final em 67-52, um castigo demasiado pesado para os abnegados homens de Coimbra. Nos finalistas, a dupla composta por Chris Lee (14 pontos, 11 ressaltos e 2 desarmes de lançamento) e José Barbosa (15 pontos, 3 roubos de bola e 2 assistências) destacou-se dos demais. No conjunto de Coimbra, ao norte-americano Manuel Johnson (13 pontos, 7 roubos de bola e 5 ressaltos) de nada serviu a distinção de MVP da partida, já que não foi capaz de impedir a derrota da sua equipa.

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31 JAN 2010

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