FC Porto volta às vitórias

Competições
20 FEV 2010

Após o triunfo no Dragão Caixa, frente à Ovarense Dolce Vita (79-63), o FC Porto Ferpinta interrompeu um ciclo negativo de resultados em jogos a contar para o campeonato, coincidindo este regresso às vitórias com o facto de o adversário ter sido novamente a Ovarense, a última equipa a quem os portistas tinham vencido na final da Taça Hugo dos Santos. Referência ainda para o regresso à competição de Carlos Andrade e Jeremy Hunt, ainda que o último tenha actuado apenas 5 minutos durante a partida. Entretanto, o jogo CABxBenfica que devia realizar-se este domingo, foi adiado para o dia 14 de Abril, às 20.30h, devido ao mau tempo que se faz sentir na Madeira e que impediu a equipa encarnada de viajar.Já com Andrade a jogar de entrada, os azuis e brancos voltaram aos bons desempenhos defensivos – apenas 63 pontos sofridos – repetindo alguma das estratégias que tão bom resultado tinha dado na final da Taça Hugo dos Santos. Reduzindo a preponderância ofensiva de Miguel Miranda (7 pontos convertidos), obrigando o adversário a lançar com baixas percentagens de 3 pontos (29%) e especialmente de 2 pontos – 14 em 37 lançamentos (38%) – ao mesmo tempo que dominava a luta das tabelas (41-29), foram os aspectos determinantes na vitória dos dragões. Num jogo colorido de azul e branco, os Dragões receberam a segunda classificada Ovarense, repetindo a superioridade já evidenciada no anterior encontro entre ambas as equipas, na Taça Hugo dos Santos, em Lagoa. Apesar de um início onde o equilíbrio foi a nota mais evidente, pelo menos nos primeiros oito minutos da partida, a equipa da casa iniciou um percurso ascendente, conseguindo uma produção defensiva arrasadora para a equipa visitante, anulando o jogador mais interior Chris Lee (5 pontos, 8 ressaltos e 1 assistência) que esteve muitos pontos abaixo do que é capaz de produzir, contrariando as acções de Shawn Jackson (2 pontos e 4 ressaltos) e Miguel Miranda (7 pontos3 ressaltos e 3 assistências), ambos constrangidos pela defesa aplicada por parte dos seus opositores directos que os fizeram lançar sob grande pressão, sem a habitual eficácia.No final do primeiro período já os portistas venciam por 6 pontos, 29-23, amealhando outros tantos no segundo período 19-13, partindo assim para a segunda parte com uma vantagem de 12 pontos, difíceis de recuperar dada a grande experiência e a valia dos seus atletas.Com Gregory Stempin arrasador (MVP com 22 pontos, 11 ressaltos 2 assistências e 1 roubo de bola), cheio de determinação e vencedor na luta das tabelas, Nuno Marçal (19 pontos, 4 ressaltos e 2 roubos de bola) e Carlos Andrade (14 pontos, 7 ressaltos e 3 roubos de bola) muito activos com boas percentagens nos lançamentos, a Ovarense não foi capaz de defender como lhe é habitual, massacrada que foi também com consecutivas faltas averbadas aos seus jogadores, em muito maior número do que do F.C. do Porto até ao final do terceiro período.Todos estes factores contribuíram para uma exibição muito distante da valia do plantel vareiro que com parciais de 23-10 e 8-17 nos 3.º e 4.º períodos respectivamente, apenas conseguiram protelar uma pesada derrota que não aconteceu porque Moncho Lopez desacelerou no derradeiro período, face a um claro controlo das operações nos minutos que faltavam jogar. Na turma de Ovar, o norte-americano John Waller (19 pontos e 3 ressaltos), como é hábito nele, nunca joga mal, assim como a entrega do capitão Nuno Manarte (11 pontos, 5 assistências e 2 ressaltos) é sempre um exemplo a ser seguido.Desiludido, Mário leite sublinhou não ter podido defender como o Porto já que em sua opinião o critério de marcação de faltas castigou fortemente a sua equipa que cedo se viu carregada e portanto com os seus recursos reduzidos para enfrentar os Dragões que fez questão de salientar terem estado bem.Bases fizeram a diferença em Ílhavo A turma de Ílhavo interrompeu a série de bons resultados ao perder, perante o seu público, frente ao Vagos Norbain Lusavouga, por 54-70. As duas realidades opostas vividas pelos dois conjuntos ditaram para que lado pendeu a vitória. Se nos vaguenses o regresso à boa forma do base João Reveles (21 pontos, 6 assistências, 5 ressaltos e 4 roubos de bola) altera por completo o rendimento da equipa, as ausências de Francisco Rodrigues e Daniel Felix, ambas por lesão, na turma de Ílhavo, explicam, em parte, as dificuldades sentidas pelos visitados em marcar pontos. Contudo, Reveles não foi o único a retornar às boas prestações na equipa de Vagos. Depois de dois jogos onde esteve mais apagado, o norte-americano John Smith (16 pontos, 12 ressaltos e 5 desarmes de lançamento), voltou a exibir-se ao nível que lhe tem sido mais habitual, acabando por fazer, juntamente com o base português, a diferença no encontro. Na turma da casa, a dupla composta por Vasco Estevão (14 pontos e 4 ressaltos) e Mathew Shaw (10 pontos, 11 ressaltos e 3 assistências) bem tentou manter a equipa na senda das vitórias.Casino desta vez mais forte no final Depois de nas duas últimas jornadas o Casino Ginásio ter ficado muito próximo de alcançar a vitória, a equipa orientada por Sérgio Salvador conseguiu, finalmente, em Coimbra, diante da Académica, vencer um encontro em que o equilíbrio foi nota dominante (79-76). Tal como tinha sucedido nas partidas anteriores, o encontro só seria decidido no derradeiro quarto, embora neste confronto a equipa da Figueira da Foz tivesse contado com a inspiração individual do norte-americano Brandon Dagans (35 pontos, 4 ressaltos e 4 assistências), que não pôde jogar na partida de Ovar. Num encontro disputado taco a taco, a grande diferença acabaria por se revelar na percentagem de lançamentos de dois pontos que ambas as equipas obtiveram. Muito melhor o aproveitamento dos homens da Figueira da Foz que, em 34 lançamentos tentados, converteram 23 (68%), face aos 50 lançamentos que a equipa de Coimbra necessitou para converter apenas 22 (44%). Para além do já referido Dagans, o norte-americano Jason Hartford (14 pontos, 9 ressaltos e 2 assistências) voltou a confirmar que tem qualidade para ajudar o Casino Ginásio durante esta segunda volta do campeonato. O bom desempenho do mais recente reforço dos conimbricenses Kalen Grimes (23 pontos, 8 ressaltos e 2 desarmes de lançamento), nem mesmo com a ajuda de Fernando Sousa (19 pontos, 7 ressaltos, 5 assistências e 2 roubos de bola), foi recompensado com o triunfo da equipa

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