Ovarense flagelada por lesões

O técnico vareiro Mário Leite mostra-se bastante preocupado com a situação que se vive actualmente no plantel, preferindo encarar este torneio Supertaça Compal como uma prova para rodar jogadores menos utilizados, sem no entanto nunca esquecer, o prestígio e o patrocinador da formação de Ovar, bem como a dimensão desta nova prova do calendário.

Se plantel já era curto, a lesão de Chris Lee no passado fim-de-semana vem reduzir ainda mais o leque de opções de Mário Leite, que à partida já sabia não poder contar com Cortez e Shawn para esta deslocação a Angola. “O Chris vai viajar com a equipa, mas a nossa primeira preocupação após a chegada, é de aferir se pode jogar ou não. Nem que seja para dar o seu contributo com alguns minutos de jogo.” Mas é tarefa de qualquer treinador saber retirar aspectos positivos de onde parece existir motivos para que tal aconteça. Num torneio com esta qualidade de equipas e atletas envolvidos, o nível exibido será certamente elevado. “O meu papel principal é o de proteger a equipa para aquilo que vem a nível da competição interna. Mas será uma excelente oportunidade para dar mais tempo de jogo aos atletas que jogam menos, numa perspectiva de melhorarem os sue níveis físicos e confiança para o playoff.” A formação portuguesa não irá apresentar-se na sua maior força, nada que faça diminuir as exigências do treinador português para com os seus atletas. “Infelizmente não vamos poder apresentarmo-nos nas melhores condições e da forma que gostaríamos de o fazer, razão pela qual as nossas expectativas para este torneio serem limitadas. No entanto, temos uma imagem e um patrocinador a defender, estaremos como sempre de uma forma séria, tentando sempre fazer o melhor possível dentro das nossas limitações e gerindo a equipa de uma forma diferente do habitual.”