«Não baixaremos os braços»

O base do Lusitânia lamenta que a equipa açoriana tenha perdido a oportunidade de arrumar a primeira eliminatória do playoff da Proliga num dos dois encontros que realizou no Continente, mas acredita que no 5.º e decisivo encontro, a disputar sábado, às 20.15, em Angra do Heroísmo, a formação da ilha Terceira vai definitivamente carimbar o passaporte para a fase seguinte.

Atletas | Competições
30 ABR 2010

Daniel Monteiro diz até que a equipa “joga melhor sob pressão”

Concorda que a equipa desperdiçou uma situação muito vantajosa para fechar a eliminatória? Como é óbvio estivemos com a vantagem na eliminatória e todas as equipas preferem encontrar-se nessa situação, mas a equipa do Galitos soube responder muito bem à desvantagem e, principalmente, jogou muito bem com o factor casa, conseguindo, assim, restabelecer a igualdade na eliminatória. Agora só nos resta fechá-la em Angra. Sente que grande parte da pressão passou para o vosso lado, agora que as equipas estão empatadas? Eu estou profundamente convencido que a nossa equipa joga melhor sobre pressão. Com tudo o que já se passou connosco no decorrer desta época, se há algo que já provámos é que conseguimos jogar bom basquetebol, mesmo quando as circunstancias não nos são favoráveis. Foi uma época bastante turbulenta, que esperemos que acabe de forma positiva. Analisando as estatísticas, é perceptível o abaixamento no rendimento da vossa equipa, fundamentalmente no aspecto defensivo. Mais pontos sofridos, melhoria das percentagens de lançamento do adversário, o que pressupõe menor oposição. Será este o aspecto que marcará a diferença no tira-teimas da ronda? Estes dois jogos disputados no Barreiro tiveram no seu desenrolar uma série de factores que poderemos considerar pouco normais num jogo entre as equipas do Lusitânia e do Galitos. Esperemos que neste próximo jogo disputado na ilha as coisas voltem à normalidade e que o desfecho volte a ser uma vitória para o nosso lado. O jogo exterior do Galitos tem feito a diferença durante as partidas. Que explicações encontra para isto ter acontecido em ambos os encontros? Considero que toda a equipa do Galitos melhorou substancialmente a sua prestação nestes dois últimos jogos. Deixaram de ter uma dependência dos dois americanos, como vinha sendo habitual, e houve jogadores que conseguiram fazer provavelmente os melhores jogos desta época. Melhoraram as percentagens de lançamentos exteriores e esse é mais um factor a considerar neste jogo decisivo. Pese embora toda a experiência que existe no plantel, o Galitos nos últimos dois desafios foi melhor nos períodos em que o resultado esteve fechado. Isso poderá ter marcado de alguma forma a confiança do grupo de trabalho para o decisivo jogo do próximo fim-de-semana? Cada jogo é um jogo. E não foi o ter maior ou menor experiência que tombou o jogo para o lado do Galitos nestes dois últimos encontros. A nós resta-nos aprender com o sucedido e jogar de forma a conseguirmos ultrapassar todas as dificuldades impostas. Queremos ir até onde nos deixarem nesta competição e não baixaremos os braços enquanto existirem hipóteses de sucesso.

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30 ABR 2010

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