Vídeo dá vitória ao Barcelos

O Barcelos (74-72) impediu que o Lusitânia garantisse já este sábado a presença na final da Proliga.

Competições
15 MAI 2010

Depois de uma primeira parte em que o domínio foi repartido, os minhotos só viram confirmada vitória após a análise do lance decisivo por vídeo, feita por treinadores e árbitros. Daí resultou a anulação do último cesto conseguido pelos insulares e que levaria o encontro para prolongamento.

A primeira parte teve dois momentos completamente distintos, em que cada um deles foi evidente a supremacia de uma das equipas, embora acabando por ser proporcional em termos de marcação de pontos. Ao melhor começo dos barcelenses (27-14), respondeu na mesma moeda a formação forasteira (26-13), razão pela qual as duas equipas atingiram o intervalo em igualdade pontual (40-40). A segunda parte foi típica de um jogo de playoff, em que cada posse de bola foi discutida como se tratasse a última do desafio. O nervosismo e a pressão do jogo era por demais evidente, o que se reflectia naturalmente nas baixas percentagens de lançamento de ambas as equipas. Excepção feita à linha de lance-livre, onde ambos os conjuntos estiveram muito bem. Um bom exemplo dessa falta de pontaria acabou por ser o regressado John Winchester, que após cumprir dois jogos de castigo teve a coragem de assumir a responsabilidade das decisões, mas necessitou de efectuar 30 lançamentos de campo para converter 8. Numa partida equilibrada, onde o resultado final é discutido ao ponto, os pormenores acabam por fazer toda a diferença no desfecho da partida. E aí o Barcelos levou vantagem, porque foi ligeiramente superior na luta das tabelas (45-41), esteve mais eficaz da linha de lance-livre (92% versus 83%), controlou melhor a posse de bola – 9 turnovers face aos 16 cometidos pelos insulares -, tudo isto somado deu mais hipóteses aos minhotos de saírem vitoriosos. Mas nem o simples facto de poder celebrar a vitória no final do tempo de jogo foi normal neste encontro. Quando faltavam apenas 8 décimas para o término do jogo – a posse de bola pertencia aos açorianos, com o resultado em 74-72, favorável à turma da casa -, uma tentativa de tapinha para Marcel Momplaisir fez a bola embater no aro, indo parar às mãos do seu compatriota Carl Lee, que rapidamente se apressou a lançar ao cesto. A bola acabou por entrar e a dupla de arbitragem começou por não contar o cesto, mas depois de conferenciar com a mesa voltou atrás na decisão. Entretanto, a confusão estava instalada e só após de uma reunião e visionamento do vídeo, na presença dos dois treinadores, é que os árbitros decidiriam que o cesto já tinha sido para além do tempo de jogo. A dupla de estrangeiros do Barcelos composta por John Winchester (26 pontos, 7 ressaltos, 5 roubos de bola e 3 assistências) e Akinyanju Oladoyin (18 pontos, 21 ressaltos, 3 desarmes de lançamento e 2 assistências) fez toda a diferença no encontro, muito embora não exista termo de comparação na eficácia de Oladoyin relativamente ao seu compatriota. Os também norte americanos Marcel Momplaisir (7 pontos, 21 ressaltos, 3 desarmes de lançamento, 2 assistências e 1 roubo de bola) e Carl Lee (24 pontos e 12 ressaltos) foram os elementos em maior destaque na turma açoriana.

Competições
15 MAI 2010

Mais Notícias