Lusitânia vence em Penafiel

Ao vencer fora de casa (algo que ainda não tinha conseguido esta temporada no playoff) a equipa de Penafiel, por 78-72, o Lusitânia colocou-se em vantagem na final do campeonato da Proliga.

Competições
29 MAI 2010

O facto de nunca ter permitido que o adversário voltasse ao comando do marcador depois de estar na frente, acabou por revelar-se decisivo no desfecho da partida.

Por uma única vez (0-2) o Lusitânia esteve em vantagem durante toda a 1ª parte do jogo inaugural da final do campeonato da Proliga. Os comandados de Valentyn Melnychuk foram sempre superiores no quarto inicial, permitindo, no entanto, que os visitados se aproximassem novamente no resultado já no termo do período (20-18). O segundo período principiou-se na mesma toada de equilíbrio (22-22) até que, à passagem do 2º minuto, a formação da casa conseguiu um parcial de 11-0, fugindo pela primeira vez no marcador. Até se atingir o intervalo os açorianos bem tentaram aproximar-se no resultado, chegando por várias vezes à diferença de 6 pontos, mas um triplo de Alexander Kravtsov, já sobre o termo da 1ª parte, repunha a diferença entre as duas equipas novamente nos 11 pontos (46-35). No início da segunda metade, e após os dois primeiros pontos do encontro obtidos pelos penafidelenses (48-35), a equipa da casa atingiu a maior vantagem até então no encontro. Depois desse cesto, os nortenhos só voltariam marcar mais 1 ponto nos seguintes 5 minutos jogados, sofrendo um parcial de 1-12, que colocou a formação da ilha Terceira de novo na discussão do resultado (47-49). Após um mau período, a turma de Penafiel deu sinais de ter ultrapassado o momento menos bom no desafio e voltou a fazer subir a diferença para 6 pontos (54-48), quando faltavam apenas 3.39 minutos para o final do período. Mas surgiu uma nova quebra dos vencedores da fase regular, que acabariam por terminar o quarto a perder (54-56), muito devido ao facto de não terem feito mais qualquer ponto até final do período. Embalados pela forma positiva como tinham terminado o quarto anterior, os pupilos de Luís Brasil continuaram a demonstrar ascendente no começo do derradeiro quarto (62-54). Nunca se dando por vencidos, os homens de Penafiel, sensivelmente a meio do quarto, foram capazes de encostar por duas vezes a dois pontos (61-63 e 63-65), embora sem nunca passarem para o comando da partida, factor que se viria a revelar importante. Reagiram bem os insulares que, quando a 3 minutos do final, venciam por 9 pontos (72-63), e davam mostras de ter o jogo controlado. Mas tudo se alteraria em poucos segundos, já que com dois triplos consecutivos (69-72), a turma de Penafiel trazia de volta a incerteza quanto ao vencedor. Valeu a experiência de Daniel Monteiro que, com um triplo providencial numa altura decisiva (76-69), e ao não acusar a responsabilidade da linha de lance-livre, garantiu a primeira vitória da série para a equipa açoriana. A dupla açoriana formada por Marcel Momplaisir (19 pontos, 17 ressaltos, 7 desarmes de lançamento e 3 assistências) e Mohamed Camara (21 pontos, 7 ressaltos e 2 roubos de bola) voltou a dominar o jogo interior, tendo contado com a frieza e a liderança de Daniel Monteiro (16 pontos, 7 assistências e 3 ressaltos) nos momentos de pressão. O atleta penafidelense Alexander Kravtsov (26 pontos, 7 ressaltos e 2 roubos de bola) esteve bem mais inspirado que os seus companheiros na hora de atirar ao cesto, como foram os casos de Sidney Holmes (10 pontos, 12 ressaltos e 5 assistências), 4 lançamentos convertidos em 13 tentados, e James Grabowski (12 pontos, 10 ressaltos e 4 assistências), 5 em 13 no total de lançamentos de campo.

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29 MAI 2010

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