«Ter a sensação que demos tudo»

A equipa de sub-19 feminina do clube vareiro prepara-se para disputar a fase final do Campeonato Nacional do escalão numa época em que o grupo cumpriu todos os objectivo traçados.

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28 MAI 2010

O treinador diz que “é motivo de grande orgulho” o facto de a equipa ter chegado a esta fase da prova.

Quais os objectivos da sua equipa para esta fase final? Passam por fazer o melhor possível, dignificar o nome da Ovarense e chegar ao fim da competição com a sensação de que demos tudo. Se no final conseguirmos obter a vitória tanto melhor! Tendo em conta os objectivos delineados no arranque da temporada, já esperava poder chegar a esta altura da época a pensar na conquista do título? Cumprimos claramente os nossos objectivos: fomos campeões distritais e apurámos para esta fase final. Numa época que já vai longa, termos a possibilidade de jogar para sermos campeões nacionais, é muito positivo. Sendo certo que preparar atletas para, futuramente, alinhar nos seniores deve ser a principal preocupação dos escalões jovens, acredita que formar a vencer é a melhor maneira de os motivar e os manter empenhados na modalidade? No nosso caso já é uma realidade, pois a maior parte das atletas integram a equipa sénior. Se conseguirmos formar a vencer melhor ainda, mas não deve ser só com as vitórias que devemos manter ou motivar os nossos atletas. Devem existir outros objectivos bem definidos, realistas e exequíveis, e lembrar que o sucesso e o insucesso está presente, não só no desporto, mas também nas suas vivências pessoais. Como caracteriza a realidade do basquetebol nacional na formação? Existem condições para melhorar os resultados das várias selecções jovens a curto-médio prazo? É uma realidade que tem vindo a melhorar. Os centros de treino são uma realidade, mas só isso não é suficiente. É necessário melhorar a comunicação entre todos os intervenientes, seleccionadores (nacionais/distritais) e técnicos do clube. Se tivermos uma organização bem estruturada, com objectivos definidos, mais facilmente se pode atingir patamares que pretendemos, ou seja ter melhores resultados no futuro. Se continuar esta ausência de interacção e com falhas constantes na “mensagem” (que não passa), vamos continuar a sentir dificuldades no panorama europeu. Chegar a uma fase final de um campeonato nacional é o prémio justo para um ano de trabalho ou é preciso vencer que assim seja? Na minha opinião, chegar a uma fase final nacional já é motivo de bastante orgulho, visto que existiam muitas equipas fortes no nosso campeonato e nós mostrámos a nossa força ao superá-las para chegar a esta etapa. Foi um prémio justo estar nesta fase, mas pode tornar-se um prémio melhor se ganharmos e trabalharmos como equipa, e se superarmos as expectativas, aí é um prémio justo. Independentemente de sermos o número um, dois, três ou quatro de Portugal, foi justo estarmos aqui. Maria Jardim, a capitã de equipa, enaltece o facto de a Ovarense ter sido sempre muito consistente ao longo de toda a temporada. Qual foi, na sua opinião, o momento decisivo da época para até chegar aqui? Penso que não houve um momento decisivo esta época porque fomos sempre muito constantes em todo o nosso esforço e trabalho. No entanto, posso salientar que os pontos fortes foram, sem referir nomes, as vitórias sobre as equipas que nos tinham derrotado na 1ª volta do campeonato nacional.O que gostaria de atingir no basquetebol?Visto que estamos na fase final nacional, o meu primeiro objectivo seria a conquista do título. Trazer-me-ia imensa alegria porque seria a minha primeira taça de basquetebol a nível nacional. Para além disso, um dos meus objectivos pessoais é chegar à selecção nacional, apesar de reconhecer que tive alguns altos e baixos durante este campeonato e de haver muitas raparigas com mais qualidades do que eu.Já pensou como gostaria de festejar caso vença a fase final?Para mim, a melhor forma de festejar o título de campeã nacional seria junto das amigas de equipa, do treinador e restante equipa técnica, bem como com os pais que nos acompanharam e nunca nos deixaram sozinhas durante toda a época. Seria histórico e gratificante

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28 MAI 2010

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