FC Porto com mais sumo

No segundo jogo da jornada inaugural da Supertaça Compal, o FC Porto derrotou o SL Benfica num encontro em que os portistas souberam superar as ausências, por lesão, de Carlos Andrade e João Santos, com uma entrega e um desejo de vencer superior aos encarnados.

Competições | FPB
12 FEV 2011

Se durante a primeira parte os portistas conseguiram terminar na frente (37-35) graças ao tiro de três pontos, 7 lançamentos convertidos, a segunda parte foi mais bem produtiva nas áreas próximas do cesto, principalmente nas idas para a linha de lance-livre (23).O terceiro período não foi particularmente espectacular e produtivo em pontos, o que não significa que ambas as equipas lutassem por cada posse de bola. Depois do equilíbrio inicial, os comandados de Moncho López assumiram o comando do marcador, para nunca mais largar até final essa posição.Os sete pontos de vantagem (57-50) com principiou o derradeiro quarto, davam alguma vantagem aos dragões, que com a utilização de alternâncias defensivas colocou imensos problemas ao ataque benfiquista, que em abono da verdade esteve particularmente perdulário nos lançamentos de curta e média distância (14/44).Do ponto de vista defensivo o plano de Moncho López acabou por resultar, com a equipa muito concentrada e quase sempre pronta para dar ajudas e realizar as rotações, disfarçando superiormente alguma vantagem de estatura e peso que o Benfica tinha em alguns momentos dentro de campo.Os momentos finais do encontro foram quezilentos, embora sem que nada de especial tivesse acontecido, para lá do normal num jogo que coloca frente a frente dois rivais. O norte-americano do FC Porto Greg Stempin (15 pontos, 8 ressaltos e 2 desarmes de lançamento) foi o MVP do encontro, e voltou a ser a principal referência ofensiva do ataque portista nos momentos de decisão. O seu compatriota Sean Ogirri (18 pontos, 5 assistências e 2 ressaltos) foi o melhor marcador da equipa, apesar de ter estado mais inspirado na primeira parte, período durante o qual o seu tiro de longa distância foi mortífero.A lesão de Ben Reed (16 pontos e 5 ressaltos) não o impediu de ser o melhor marcador dos encarnados, embora a equipa se tenha ressentido da sua ausência, uma vez que para além de ter sido o mais produtivo, dava sinais de ser dos mais inconformados. No final do encontro Stempin desvalorizava a sua eleição para MVP do jogo, preferindo destacar o “orgulho que sentia nos jogadores jovens da equipa” pela fantástica resposta que tinham dado dentro de campo. Quanto a favoritismos após este triunfo, Stempin prefere pensar “jogo a jogo” confessando que “apenas se concentra no adversário seguinte.”Já para Sérgio Ramos o FC Porto “mereceu ganhar” e explica porquê. “O desejo de vencer” foi maior nos atletas portistas, que lutaram mais nas tabelas, bem como nas “bolas divididas”. Acerca da equipa encarnada, Sérgio reconhece que os “jogadores tentaram”, mas sempre de uma forma pouco colectiva.Amanhã defrontam-se vencedores e vencidos, e pelo que foi possível observar dos dois encontros desta sexta-feira, o torneio está longe de começar a ficar decidido, pois é notória a capacidade para qualquer uma das equipas bater a outra. Maior pressão para Benfica e Libolo que depois da derrota no primeiro jogo são obrigados a vencer o próximo jogo, sob pena de deixar de ter hipóteses para discutir o título.

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12 FEV 2011

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