Benfica empata final

O Benfica empatou a final do playoff da Liga a dois, após novo triunfo diante o FC Porto, por 79-75, na Luz.

Competições
22 MAI 2011

Os encarnados, apesar de terem comandado praticamente todo o encontro, tiveram de sofrer muito para conquistar a vitória, acabando por ser o ressalto ofensivo o aspecto decisivo nos momentos finais do encontro.

Depois de duas derrotas pesadas averbadas no Porto, muitas dúvidas se levantaram sobre como iria comportar-se o Benfica nos próximos jogos. A resposta não poderia ter sido melhor, com os actuais campeões nacionais a responderem com duas vitórias, fazendo voltar à estaca zero a série, se bem que do ponto de vista emocional o momento que ambas as equipas vivem nada terá a ver com aquele que viviam há uma semana.Para este segundo jogo os benfiquistas surgiram muito fortes de inicio, a controlarem desde muito cedo a marcha do marcador. O técnico Moncho López desta feita apostou quase de entrada nas alternâncias defensivas, onde a defesa zona esteve muito mais tempo presente. A intenção de tornar desconfortável a organização ofensiva do Benfica não resultou em pleno, muito por culpa da tal serenidade pedida pelo técnico Henrique Vieira para estes decisivos jogos.O norte-americano Marquin Chandler (18 pontos, 6 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola) tal como tínhamos escrito no lançamento deste playoff final, voltou a ser a solução encontrada para resolver muitos dos problemas atacantes sentidos pelos encarnados, principalmente através do tiro de longa distância como forma de ultrapassara as defesas zona. Mesmo arriscando por vezes em demasia no tiro de três pontos, os lançamentos do perímetro deitaram por terra a estratégia definida pelo técnico azul e branco, que nos minutos finais do jogo voltou à defesa homem.Durante a segunda parte, em especial no 3º período, Greg Stempin (25 pontos e 8 ressaltos) foi enorme, tanto nas áreas próximas do cesto, como a aproveitar bem as soluções do bloqueio directo na bola. Os dragões tiveram que correr sempre atrás do prejuízo, embora sem nunca perderem o rumo, sendo capazes de forma colectiva e organizada ir buscar o jogo.Um triplo de Miguel Miranda a pouco mais de um minuto do termo do encontro colocou os dragões a um ponto de diferença (75-76), respondendo o Benfica com o seu jogo interior, na procura do seu poste Greg Jenkins (8 pontos e 4 ressaltos) na zona pintada. A linha de lance-livre passou a ser o local mais requisitado, mas foi o ressalto ofensivo que permitiu ao Benfica segurar esta importante vitória. Os ressaltos de Ben Reed (13 pontos e 4 ressaltos) e Sérgio Ramos (13 pontos), este último após um lance livre falhado, foram determinantes para o triunfo final dos lisboetas.Nada está decidido, bem pelo contrário, com o quinto jogo a revelar-se importante para ajudar a decidir para que lado se começa a inclinar novamente a eliminatória. Em playoff os triunfos é que contam, pelo que o domínio esmagador revelado pelos portistas nos dois primeiros jogos não lhe concede qualquer tipo de vantagem neste momento da série. Retornar a casa, onde o Porto contínua invicto, é certamente uma vantagem para os dragões, diante um Benfica de alguma forma renascido, que limpou a má imagem deixada nos dois primeiros jogos.

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22 MAI 2011

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