«Ficar nos 8 primeiros»

A jovem Selecção Nacional de Sub-16 feminina vai disputar o Campeonato da Europa, Divisão B, em Arad, na Roménia, entre os dias 11 e 21 de Agosto.

Seleções | Treinadores
1 AGO 2011

A equipa portuguesa está inserida no Grupo A, juntamente com a Letónia, Ucrânia e Luxemburgo. Leia nos detalhes desta notícia a entrevista à seleccionadora nacional, Catarina Neves.

Na sua opinião quais as expectativas para este Campeonato da Europa? Temos como objectivo classificativo ficar nos oito primeiros lugares, contudo, não vacilaremos se se proporcionarem outro tipo de oportunidades. Temos também a pretensão de ser competitivas em todos os jogos que viermos a disputar, estando sempre na discussão do resultado final.Na sua opinião, quais as principais debilidades que referencia neste grupo de trabalho? E os pontos fortes? A principal debilidade é claramente a falta de experiência internacional e de competição sob situações de ansiedade e algum nervosismo. Apenas três jogadoras já tiveram experiência de Europeu. Como pontes fortes, saliento a capacidade de trabalho e o carácter da equipa. As nossas atletas vão sair de consciência tranquila de todos os jogos e com o sentimento de dever cumprido, não tenho dúvida nenhuma disso. Como está a correr o período de preparação? A preparação está a decorrer de acordo com o planeado. Estivemos na Covilhã na 1ª semana de trabalho e entretanto mudamos para Anadia. Estamos numa fase de consolidação de processos técnico-tacticos e de um apurar da forma física. Procuramos também fazer alguns jogos de treino (com rapazes) no sentido de afinar e corrigir pormenores do nosso jogo.E o que dizer do grupo que vos saiu em sorte? Quando disputamos Europeu de Sub-16, as referências que temos das gerações dos outros países são muito poucas e como competimos pouco a nível internacional também não temos uma noção exacta do valor das nossas atletas. Portanto é sempre uma análise falível. A Letónia é tradicionalmente uma equipa forte que luta para subir de divisão. A Ucrânia, neste dois últimos Europeus não conseguiu bons resultados classificativos mas é sempre das melhores selecções em termos físicos, com atletas muito altas e disponíveis fisicamente. O Luxemburgo, julgamos ser uma equipa que será de um nível inferior ao nosso.Julgamos não ser um grupo fácil, mas acreditamos que vamos ser competentes com qualquer um dos adversários.Nestas idades as Selecções Nacionais são sempre associadas a gerações. De que forma caracterizaria esta geração que vai participar no campeonato de sub-16? É uma geração com bastante potencial. São fisicamente muito disponíveis e intensas a trabalhar. Gostam do treino e estão dispostas a sacrifícios pois percebem que é o caminho para serem muito boas. Têm, naturalmente, algumas debilidades mas a margem de progressão e de aprendizagem é enorme. Revê potencial neste grupo para que se mantenha o sucesso das selecções jovens femininas? Com certeza que sim. Elas têm sonhos e ilusões relativamente à carreira que podem vir a fazer no basquetebol, e este facto vai continuar a motiva-las a serem melhores dia após dia, treino após treino. Elas vão ser a base das próximas Selecções jovens. Perspectivo também, nalguns casos, capacidade e talento para chegar à Selecção sénior.

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1 AGO 2011

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