Maria João em entrevista
A jornada inaugural do Campeonato da Liga Feminina vai colocar frente a frente duas das equipas mais fortes da competição e com aspirações ao título.
Atletas | Competições
7 OUT 2011
As actuais campeãs nacionais, Quinta dos Lombos, recebem a visita das madeirenses num jogo que a base insular Maria João espera vencer. Assim sejam “corrigidos os erros” identificados durante o Troféu Vítor Hugo, e a equipa seja capaz de “defender e ressaltar” como é seu hábito. No ataque será suficiente manter as rotinas ofensivas, até porque a internacional madeirense acredita que esta temporada o grupo tem “mais jogadoras”, o que permite uma “maior rotação”. Os objectivos para esta temporada mantêm-se, já que Maria João confirma que o CAB quer estar presente “em todos os pontos altos” e sempre com o objectivo de os vencer.
Como é que a equipa está a preparar o embate com a Quinta dos Lombos? A nossa participação na Final Four da Taça Vítor Hugo permitiu-nos deduzir em que ponto nos encontramos, o que fizemos de mal e tudo aquilo que precisamos de melhorar. Logo, é nesses aspectos que vamos incidir mais, de forma a que não sejam cometidos os mesmos erros contra a Quinta dos Lombos. O que é que pode ajudar a equipa a conseguir um resultado positivo? Temos que trabalhar em equipa e jogar como tal – é essencial. Por outro lado, a defesa e o ressalto têm que ser os nossos pontos fortes. Temos que ter essa capacidade de defender e ressaltar para poder ganhar este jogo. Quanto ao ataque, não nos podemos desviar daquilo que estamos habituadas a fazer, temos que fazer as nossas coisas e procurar as soluções mais fáceis. Que diferenças principais existem entre o plantel deste ano e o do ano passado? A principal diferença existente é que, este ano, o nosso plantel está mais completo, temos mais jogadoras em cada posição, ou seja, mais jogadoras a “fazerem a mesma coisa”. Conseguimos preencher com isso algumas dificuldades que existiram o ano passado. Assim, apresentamos um vasto número de soluções, o que é muito positivo para a equipa e o que permite uma maior rotação da mesma. Até onde é que achas que esta equipa pode chegar? Sabemos bem que cada jogo é um jogo e que o que acontece num, pode ou não acontecer no outro. Mas de uma forma consciente, penso que, com o plantel que temos, com as soluções que dispomos, e com todo o trabalho que é feito, podemos chegar longe. E quando falo em chegar longe, falo em atingir os nossos objectivos, que passam por estarmos presentes em todos os momentos altos da competição, ou seja, finais das taças e do campeonato, e claro ganhar. Que palavras gostarias de deixar à FAMÍLIA CAB? Antes de mais gostaria de agradecer por todo o apoio que toda a FAMÍLIA CAB nos têm dado. Continuem a fazê-lo e a trabalhar para que cada dia o CAB seja uma FAMÍLIA maior e melhor.