«É uma experiência que nos fortalece»

Os portugueses Fernando Rocha, Luís Lopes e Sérgio Silva, juntamente com mais três árbitros angolanos e um moçambicano, compõem o quadro de juízes da Supertaça Compal.

Competições | FPB | Juízes
19 FEV 2012

Apesar de considerarem que não é fácil articular os diferentes estilos de arbitragem, consideram que a experiência em Angola está a ser “desafiante”.

Que realidade vieram encontrar? Viemos encontrar uma realidade muito distinta da realidade europeia em termos sociais culturais e desportivos.Sendo a primeira vez que viemos a Angola, descobrimos uma população muito simpática e prestável mas com um ritmo muito diferente do nosso, tendo nós a necessidade de um período de adaptação inicial aos hábitos e costumes do país.Relativamente à parte desportiva, a mesma tem decorrido bem, com jogos competitivos e interessantes ao nível técnico e táctico. Como sempre, as equipas angolanas apresentam índices físicos muito elevados e com um ritmo competitivo mais elevado do que o existente no nosso campeonato.Vamos agora entrar na fase de atribuição das posições classificativas do torneio, agora em Luanda, e estamos à espera que as dificuldades/nível competitivo subam ainda mais.Como vêem o nível da arbitragem no torneio? Estão presentes sete árbitros para arbitrar a competição, três portugueses, três angolanos e um moçambicano.Não é fácil articular os diferentes estilos de arbitragem e de experiência existente entre nós. Procuramos ajustar a nossa arbitragem ao estilo de jogo apresentado pelas equipas, assim como transmitimos aos outros árbitros aquilo que se procura e realiza ao mais elevado nível europeu.Estamos habituados a ser exigentes, criteriosos e que temos tentado transmitir aos nossos colegas a nossa experiência e conhecimentos.É um trabalho difícil e desafiante, mas também é uma experiência nova que nos fortalece e faz crescer.Pensam ser importante estarem representados os melhores árbitros portugueses neste tipo de competição? Da mesma forma que estão presentes duas das equipas mais representativas de Portugal, é igualmente importante estarem aqui os árbitros portugueses que mais se destacam a nível internacional.Neste género de torneios pensamos ser fundamental ter sempre garantida a qualidade da arbitragem portuguesa.Pensamos igualmente, que deveria existir um elemento do Conselho de Arbitragem da FPB tecnicamente reconhecido para as competências de formação, comissário técnico e nomeações.

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19 FEV 2012

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