«Não lutamos por objetivos mínimos»

As dificuldades por que passam os vimaranenses são sobejamente conhecidas e, como diz o próprio treinador, não vale a pena insistir nelas.

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1 MAR 2012

O grupo está concentrado no próximo encontro, frente ao Barcelos, e na obtenção da “melhor classificação possível”. “Já em anos anteriores, em que as dificuldades também foram enormes, conseguimos excelentes resultados”, avisa Fernando Sá. Enquanto matematicamente for possível, o Vitória não vai desistir de chegar ao playoff.

Tem sido uma época atribulada para o Vitória de Guimarães e normalmente quando isso acontece é quase inevitável que isso não se reflita no trabalho dentro de campo. “As principais razões do condicionamento da equipa têm sido todas provocadas por fatores extra basquetebol que não quero voltar a falar nelas.”Os últimos resultados, depois das várias mexidas no plantel, mostram que a equipa começa a estabilizar e está mais próxima do que é capaz de fazer. “Neste enquadramento, só valorizando muito tudo o que temos de positivo e felizmente tenho um grupo de jogadores com excelentes características, tanto desportivas como humanas, é que conseguimos atingir um nível competitivo de qualidade e de acordo com a qualidade do grupo.”Mesmo ainda dependendo de terceiros para atingir o playoff, Fernando Sá continua a revelar grande ambição ao não se dar por satisfeito com esse objetivo. Todos os jogos são agora importantes, pelo que o próximo frente ao Barcelos assume um caráter decisivo porque é o próximo. “Nós não somos uma equipa para lutar por objetivos mínimos. Já em anos anteriores, em que as dificuldades também foram enormes, conseguimos excelentes resultados. Enquanto matematicamente for possível, tudo faremos para conseguir a melhor classificação possível. O jogo do Barcelos é obviamente muito importante, assim como todos os outros.”Fernando continua a sentir que grupo de trabalho que agora tem à sua disposição ainda vai conseguir dar uma imagem mais condizente com aquilo que o clube tem feito nas últimas temporadas. “Não sei se ainda há muita gente a acreditar neste Vitória, mas eu acredito como nunca e tenho a certeza que os meus atletas também e isso é a única coisa que me interessa.”Coisas há ainda a melhorar, mas grande parte do trabalho, na opinião do técnico vimaranense, que tem ser feito para que esta fase final da época seja de sucesso tem a ver com a parte psicológica dos atletas. “Essencialmente criar automatismos, não temer e ter confiança.”

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1 MAR 2012

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