«Jogamos sem pressão»

Não sendo favorito, o Lusitânia entrou na primeira eliminatória com o objetivo simples de desfrutar ao máximo do playoff.

Atletas | Competições
25 ABR 2012

E foi com esta atitude que os açorianos, sextos na fase regular, conseguiram surpreender a Ovarense, terceira classificada. Mas será isso suficiente para repetir a proeza, agora frente ao Benfica? Os objetivos continuam os mesmos e a receita é simples, conforme conta Augusto Sobrinho: “Respeitarmos o adversário, jogarmos com atitude, com humildade e divertirmo-nos ao máximo, jogando o nosso jogo.”

Concorda que causou alguma surpresa deixar pelo caminho a Ovarense numa eliminatória que terminou em 3-0?Claro que sim. A Ovarense é que era a equipa favorita entre ambas, pois eles é que ficaram em o 3º lugar e nós em 6º lugar. Poucas pessoas pensavam que nós passaríamos a Ovarense e ainda para mais ganhando 3-0.Pode-se dizer que o Lusitânia melhorou em alguns aspetos para o playoff?Penso que o maior “salto” qualitativo do nosso jogo deve-se a 2 fatores fundamentais: 1º a química e o entrosamento que cada vez é maior entre os jogadores e os treinadores, dentro e fora de campo; 2º- devido ao simples facto de estarmos a jogar sem qualquer tipo de pressão de termos que ganhar algum jogo. Atualmente estamos a jogar só com o objetivo de desfrutar ao máximo este playoff. O Benfica é o adversário que se segue, uma equipa com a qual já tiveram sucesso em casa durante a fase regular. Na sua opinião, quais são os principais problemas que o Benfica vos irá colocar?Ganhámos o primeiro jogo em casa e perdemos o segundo jogo, mas no qual a equipa apresentou-se “desfalcada” com a ausência de 3 jogadores importantes, devido a lesões, inclusive eu. Relativamente ao Benfica, sabemos que é uma equipa extremamente forte quer no jogo exterior, quer no jogo interior, mas tal como referi anteriormente, vamos jogar sem nada a perder e sem nada a temer. Os objetivos da presente época foram todos cumpridos e só temos razões para estarmos felizes e continuar a jogar o nosso Basket! Vencer um jogo em Lisboa significaria manter a eliminatória em aberto. É esse o vosso primeiro objetivo?O nosso principal objetivo é dar o nosso melhor. Respeitarmos o adversário, jogarmos com atitude, com humildade, e divertirmo-nos ao máximo, jogando o nosso jogo. Claro que se ganhássemos um jogo em Lisboa significaria passar as decisões da eliminatória para a Ilha, mas não vamos muito preocupados com isso.Acha que irão conseguir suportar a rotação do banco do Benfica bem como o peso e os centímetros dos jogadores interiores?A pressão não está do nosso lado. Não somos nós que temos a obrigação de ir as finais do playoff, por isso vamos para o jogo só com a preocupação de dar o nosso melhor. Se isso for suficiente para ganhar ao Benfica ótimo, senão for, tudo bem na mesma… Eles é que são a equipa “grande, alta e forte.”Depois de terem chegado às meias-finais, o que seria um bom resto de playoff?Para mim, qualquer resultado nestas meias-finais é um sentimento de grande orgulho quer em relação a esta época, quer em relação a esta equipa! Tivemos um excelente ambiente na equipa durante todo o ano, e estou muito feliz por ter pertencido a este grupo. Toda a gente foi e é impecável comigo, desde os diretores, treinadores, aos próprios colegas de equipa. Os objetivos foram todos cumpridos a nível coletivo, e a nível individual, sinto que fiz uma boa época, e senti que tive um papel importante e fundamental em ter ajudado o Lusitânia a atingir os seus objetivos. Por isto tudo só posso estar muito feliz e muito grato.

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25 ABR 2012

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