«Bicampeonato seria espetacular»
Moncho López reconhece um adversário forte, mas assegura que a equipa vai lutar para conquistar esta quarta-feira, em casa, o bicampeonato.
Competições | Treinadores
23 MAI 2012
Em declarações reproduzidas pelo site do FC Porto, o treinador admite que os adeptos são a “força extra” que a equipa necessita para vencer. Moncho espera não ver repetido, neste jogo 5 da final frente ao Benfica, momentos de excessos de confiança, o que exige um enorme esforço mental, uma vez que o adversário é forte, tem capacidade ofensiva, já provou que pode causar problemas, mas a motivação e o apoio do público faz o técnico crer que os portistas poderão festejar no final.
Este é o jogo das grandes decisões…É o jogo mais importante. Durante todo o campeonato fomos pensando jogo a jogo, até que chegamos à final. Felizmente, já conquistámos outros títulos, mas poder acabar a época com o bicampeonato seria algo espetacular. Nesta altura, não interessa o que aconteceu anteriormente. Vamos pensar apenas no basquetebol que vamos praticar e fazer todos os possíveis para ganhar. Espera um jogo muito disputado?Esta época, o campeonato está a ser muito difícil. Chegamos ao último jogo e vamos defrontar um adversário que nos pode causar muitos problemas. É uma equipa forte e com uma condição física muito boa. Ataca bem e já demonstrou que nos consegue vencer. Apesar disso, confiamos na nossa capacidade de jogo e no nosso trabalho defensivo. A confiança aumenta quando jogamos em casa, para os nossos adeptos. O Benfica pode sentir que pode ganhar no Dragão, porque já o fez nesta época, mas nós também sentimos que, em casa, podemos ser campeões.O FC Porto terá de ser uma equipa diferente?Os últimos jogos foram equilibrados e definiram-se por pequenos detalhes. Nesta fase, temos consciência de que em algumas alturas lutámos mais do que noutras. É difícil fazer um diagnóstico para essa situação mas, em certos momentos, pode ter existido excesso de confiança. Quarta-feira isso não vai acontecer. Existe muito respeito pelo adversário e muita concentração no trabalho que temos de fazer. Temos de jogar a pensar no basquetebol que temos de pôr em prática, não podemos jogar a pensar no marcador. Há que entrar em campo e pensar no que é necessário fazer para vencer.O nível físico pode ser determinante neste jogo?Por ser o último jogo, temos que fazer um grande esforço mental. O melhor analgésico é a motivação e a confiança do nosso público. É a crença de que podemos vencer e a satisfação de termos feito um bom trabalho para chegarmos à final. Desta forma, os jogadores vão ultrapassar todos os problemas que existirem. A força do adversário permite-nos identificar o que temos de fazer e estou confiante na vitória.Passado uma hora de terem sido postos à venda, os bilhetes esgotaram. É bom ver o pavilhão completo?O fator casa tem sido muito importante. Nós não seríamos primeiros, na fase regular, se não fosse pela força dos adeptos. Amanhã queremos sentir a energia e o impulso dos adeptos. Vamos ter alturas difíceis durante o jogo e, por isso, vamos precisar de uma força extra e essa força apenas os nossos adeptos nos conseguem dar.