Qualidade do passe e condicionar o contra-ataque húngaro
A campanha deste Verão para o EuroBasket Feminino 2013 aproxima-se a passos largos do seu final.
Atletas | Competições | Seleções
6 JUL 2012
Faltam disputar apenas 2 jogos, o primeiro já amanhã, no Pavilhão dos Lombos, em Carcavelos, a contar para a 8ª jornada, Grupo A, a partir das 18H00, para a recepção à Hungria e o último, na próxima semana, em Telavive, dia 14, frente a Israel.
A selecção portuguesa está concentrada desde ontem, ao final da manhã, numa unidade hoteleira da linha de Cascais, para onde foi logo após a chegada de Minsk, tendo feito ao fim da tarde o seu primeiro treino no recinto onde se irá disputar o encontro, que visou fundamentalmente a recuperação do cansaço resultante da viagem desde a capital da Bielorússia, onde jogámos a meio da semana. Hoje a equipa já treinou de manhã e teve mais uma sessão de trabalho antes do treino da selecção da Hungria que chegou ao princípio da tarde. Antes de abordar o objectivo desta conversa é preciso destacar e agradecer a colaboração logística e financeira da autarquia de Cascais, bem como o apoio inexcedível de toda a estrutura do CRCQ Lombos, que disponibilizou graciosamente o pavilhão para o jogo e treinos das duas selecções e garantirá a estatística do encontro. Obrigado (Kanimambo) a todos, mas uma referência especial para o presidente Jorge Vieira e sua equipa. O adversário de amanhã que conta com duas derrotas, ainda tem hipóteses de qualificação (apuram dois de cada Grupo) embora não tenha tarefa fácil na luta directa com a Ucrânia, onde terá que se deslocar na ronda derradeira (dia 14). Em Miskolc, no jogo da 1ª volta, há duas semanas, as nossas representantes entraram mal na partida (perdíamos por 15-3 a meio do 1º período) e embora tivéssemos reagido (34-25 ao intervalo) não conseguimos evitar que no 3º quarto a Hungria disparasse para uma diferença irrecuperável (25 pontos). Ricardo Vasconcelos conhece hoje melhor o nosso opositor e à semelhança do que aconteceu nos segundos embates com os outros adversários, espera que a selecção portuguesa dê uma imagem mais de acordo com as suas reais capacidades:«Vamos jogar contra uma equipa muito forte a correr o campo nos contra-ataques puros (é a mais forte nesse particular), que aposta no jogo físico com muita mobilidade. Apresenta uma estrutura de 5 jogadoras explosivas e ágeis que vai apostar na defesa para sair em contra-ataque rápido e aí cavar a diferença no marcador. Para nós será decisivo a qualidade do passe e ainda dar bons bloqueios em ataque de forma a diminuirmos os turnovers e não lhes permitir correr o campo como elas gostam.».A finalizar, o seleccionador luso referiu que «as nossas atenções estarão muito viradas para a norte-americana Quigley (particular cuidado à forma como vamos defender o bloqueio directo) sem esquecer a poste Dóra Horti, para tentar evitar ao máximo os pontos dentro da área restritiva, em que ela é muito forte. Lá sofremos 32 pontos na área pintada e 19 de contra-ataque. É nestes dois aspectos que temos de estar muito focados.».