Jogar contra o 10º do ranking mundial traz uma motivação enorme

Minsk (Bielorússia) – Na véspera do jogo referente à 7ª jornada do EuroBasket Feminino 2013, Grupo A, entre a Bielorússia e Portugal, já depois do treino de hora e meia que decorreu no Palácio de Desportos da capital deste país, um recinto amplo e onde também se pratica hóquei no gelo, fizemos a habitual antevisão ao encontro, recolhendo a opinião do seleccionador nacional, Ricardo Vasconcelos.

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4 JUL 2012

Em Coimbra, no jogo da 1ª volta não foi a estrela da companhia (a poste Verameyenka), que fez a diferença. Ela foi obra de um colectivo fortíssimo, com um núcleo duro composto por jogadoras muito experientes (casos de Tarasava, Snytsina, Likhtarovich, entre outras) e que contou com a extremo Tatyana Troina em tarde de elevada eficácia (7/8 em lançamentos de campo) o que, a par dos 8 ressaltos conquistados, fez com que tivesse acabado como MVP da partida.«Vamos jogar com uma equipa que é uma das melhores da Europa e a grande diferença desta para as outras com as quais jogámos está na táctica individual. As suas jogadoras são dotadas dum conhecimento do jogo que as faz tomar boas decisões, no capítulo da escolha/interpretação, fazendo com que cometam poucos erros.», começou por analisar o seleccionador luso.Depois da partida de Coimbra, a nº 6 (Snytsina) lesionou-se e não voltou a alinhar e o mesmo aconteceu com a nº 11 (Murauskaya) que fez mais um jogo que a sua companheira (foi utilizada em 3 encontros), mas desconhecemos se estarão de volta para o jogo desta tarde/ noite aqui em Minsk (o encontro tem o seu início marcado para as 19H30).«São duas pedras influentes, principalmente a Snytsina , pois podem jogar na posição 3 e com boa estatura (1,88m e 1,87m, respectivamente). Sabemos que é uma equipa que nos vai condicionar, que vai provocar erros da nossa parte e que nos vai limitar o espaço onde queremos jogar. Em suma vai-nos impedir que a circulação de bola possa ser feita ao melhor ritmo.», continuou o nosso interlocutor.«Penso que temos uma motivação enorme para defrontar a 10ª equipa do ranking mundial, porque a pressão não está do nosso lado. Essa motivação vai ser gerida pela forma como nós possamos jogar contra uma selecção deste nível. Cada jogadora de uma forma individual ou colectiva poderá medir-se com estas adversárias de alto nível. Vai ser óptimo tentar saber até que ponto conseguiremos tacticamente contrariar a vontade que elas vão ter de forçar a que a nossa equipa cometa erros, porque é nesse sentido que temos crescido. Inegavelmente estamos mais consistentes agora.», finalizou Ricardo Vasconcelos.

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4 JUL 2012

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