«Temos de entrar bem»
Portugal já não tem hipóteses de se qualificar para o Campeonato da Europa do próximo ano, mas nem por isso a equipa nacional deixa de ansiar pela vitória nos jogos de qualificação que faltam disputar.
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4 SET 2012
Quarta-feira a Seleção defronta a República Checa, fora de portas, e nesta entrevista o base madeirense analisa o atual momento da formação portuguesa.
Sem hipótese alguma de marcar presença no próximo Europeu que se disputa na Eslovénia, Portugal tem ainda pela frente três jogos para disputar. Encontros que serão encarados, como nos diz Mário Fernandes, com a mesma determinação e seriedade. “Como se ainda fosse possível a qualificação. Em Almada com a República Checa, tivemos algumas dificuldades em parar as penetrações deles e cometemos alguns erros no ataque que estamos a trabalhar para corrigir. Quarta-feira será certamente um jogo mais organizado da nossa parte.”A equipa nacional ainda não experimentou o sabor da vitória nesta fase de grupos, uma situação para a qual o base português tem uma explicação. “Consistência durante os 40 minutos. Temos sempre momentos nas partidas em que permitimos que o adversário alcance 8/10 pontos de vantagem e depois, a este nível, é muito complicado voltar a entrar no jogo.”Obviamente que ninguém poderia estar satisfeito com os resultados obtidos até ao momento, já as prestações de Portugal nesses mesmos jogos merece outro tipo de avaliação por parte do atleta madeirense. “ À exceção do primeiro jogo, temos feito uma qualificação bastante digna. Temos algumas limitações dentro e fora de campo em relação ao resto da Europa, que são óbvias, mas colmatamos com entrega e atitude. A verdade é que não tem sido suficiente.”A formação nacional viajou para a República Checa com o desejo de alcançar uma vitória, embora sendo difícil, algo não poderá voltar a acontecer à equipa portuguesa no decorrer do jogo. “Temos de entrar bem no jogo. Não podemos permitir estar a perder por 14 pontos no final do primeiro período como aconteceu em Almada.”Mário Fernandes viveu algumas semanas complicadas, uma vez que teve o seu futuro incerto relativamente à próxima temporada. O internacional português mostrou-se desgostoso com o basquetebol nacional, e com todos os problemas que rodeiam a competição em Portugal. “Vou jogar no Jämtland Basket da Basketligan sueca. É uma equipa que não foi ao playoff na época passada mas que este ano tem aspirações à meia-final do playoff. Depois do que se passou com o FC Porto achei que o melhor para mim era continuar a minha carreira fora de Portugal.”