Pedro Costa antevê a nova época
O treinador da equipa sénior masculina mostra-se satisfeito “com a entrega e atitude de todos” durante esta pré-época.
Competições | Treinadores
4 OUT 2012
Pedro Costa garante numa entrevista ao site do clube, que “há já uma grande química” no grupo, pelo que, quando a competição oficial arrancar, acredita que o seu grupo estará em “boas condições para lutar pelas vitórias”.
O técnico, que tem um longa história de sucesso ligada ao clube, não teve problemas, com é seu timbre, de assumir objectivos ambiciosos para a época, querendo mesmo lutar por um lugar na Proliga. Recorde-se que é já esta sexta-feira que o Esgueira/Oli tem o seu primeiro jogo oficial, recebendo, a partir das 18.30 horas, o FC Gaia, em jogo a contar para a Taça de Portugal.O que é que espera para a nova época, que está prestes a iniciar-se?Para esta época, desejo construir, com o leque de jogadores que disponho, uma equipa no verdadeiro sentido da palavra, coesa, em que o todo seja maior do que a soma das partes e que pratique um basquetebol agradável para quem for ver os nossos jogos. Os objetivos, no geral, são participar de uma forma competitiva e digna em todos as competições, dignificar o Clube, patrocinadores, sócios e todos nós (jogadores, treinadores, seccionistas e directores). Em termos competitivos, pretendemos o apuramento para o “play-off” do CNB1, lutar por um lugar que dê acesso à Proliga e ir o mais longe possível na Taça de Portugal.Considera que as expectativas estão muito altas depois de no último ano a subida à Proliga ter ficado a um pequeno passo?A época passada só não foi positiva por não termos subido de divisão. Relembro que, inicialmente, eram duas as equipas que subiam em cada zona, facto que foi conseguido pelo CPE ao eliminar o Vale de Cambra. Mas, mais tarde, foi decidido pela Federação que só subiria uma equipa… Fora isso, foi uma época muito boa. Mais uma vez foi um prazer treinar um grupo de jogadores de grande caráter e atitude.O que foi pedido à equipa pela Direção foi que esta dignificasse a grandeza deste Clube, dando sempre o seu melhor e seguindo aquela que é a tradição do Esgueira/Oli, que é lutar sempre arduamente pelas vitórias, respeitando todos os intervenientes no jogo.É claro que face ao que se fez na época passada, as expectativas poderão ser altas, no sentido de se conseguir mais e melhor.O plantel registou algumas saídas e entradas. Está satisfeito com o grupo reunido?Tivemos muitas mexidas no plantel. Foram muitos os jogadores que saíram por diferentes motivos: profissionais, abandono da modalidade ou mesmo por opção, para jogar noutros clubes. Este plantel foi o possível de arranjar, com a preocupação de recrutar atletas que já tivessem alguma identificação com o Clube, como são os casos do Mauro Santos e Daniel Félix. Houve, ainda, a preocupação de renovar a equipa e de lhe dar mais juventude, e, aí, promovemos alguns juniores, como é o caso de Ricardo Costa e de Djenaten Cuma, havendo ainda a registar a entrada de João Almeida, que veio da Sanjoanense. Por outro lado, também quisemos dar experiência à equipa e apostámos no João Carvalho e no Pedro Morgado, mas tudo isto sempre com a preocupação de integrar atletas que se identifiquem com a filosofia do Clube.Essa entrada de novos jogadores, com características diferentes, vão alterar a forma de jogar da equipa?Houve a preocupação de recrutar atletas que nos dessem condições de manter a nossa forma de jogar e o modelo de jogo que defendemos no Clube.A equipa tem feito vários jogos de treino e até já derrotou formações da Proliga. Está apta para o arranque da época?Os jogos de treino têm características muito especiais e o resultado é o menos importante. É verdade que temos equilibrado com equipas de divisões superiores, o que nos dá boas indicações para o futuro. A equipa está a preparar-se bem e estamos muito satisfeitos com a entrega e atitude de todos. Há já uma grande química neste grupo e quando a competição oficial iniciar estaremos em boas condições para lutar pelas vitórias.O primeiro jogo oficial será para a Taça de Portugal, frente ao Gaia. Até onde pode ir o Esgueira/Oli na competição?Em relação a este jogo, não temos informações sobre o Gaia. Apenas conhecemos a equipa da época anterior, que defrontámos por várias vezes e vencemos. Tudo iremos fazer para vencer e prosseguir na prova. Em relação à competição, vamos pensar, jogo a jogo, com a consciência de que sempre que avançarmos a tarefa será cada vez mais difícil e que o sorteio é determinante nesta prova.No “play-off” da última época, a equipa recebeu um apoio tremendo. Gostaria que o mesmo chegasse este ano mais cedo?É claro que jogar com o pavilhão cheio é motivante para todos os intervenientes no jogo. Gostaria que os nossos sócios e simpatizantes nos apoiassem desde o início… esta equipa merece. Temos um conjunto de jogadores, com grande carácter, que jogam apenas pelo prazer que o jogo lhes proporciona e pelo gosto que têm em fazer parte deste Clube.O campeonato irá ter, também, a particularidade de reunir os três clubes da cidade –Esgueira, Galitos e Beira-Mar –, o que irá ser muito interessante e certamente irá mobilizar muitas pessoas aos pavilhões, isto numa altura em que o basquetebol atravessa um período menos bom.