Débora Escórcio: «Temos gente de qualidade»

Débora, que terá no CAB a oportunidade de jogar com a irmã, gostou do projeto que lhe foi apresentado pelo clube insular e juntou à vontade de regressar a oportunidade de fazer o que mais gosta bem perto da família.

Depois de muitos anos a jogar em Espanha Débora Escórcio regressa ao campeonato português. A internacional portuguesa pretende estar mais perto da sua família, bem como começar a preparar o seu futuro pós basquetebol. “O principal motivo foi familiar, mas também profissional. Em algum momento tenho de deixar de jogar e ter o que as pessoas chamam ‘um trabalho a sério…’ Achei que este era um bom momento para fazer ambos”Naturalmente o CAB Madeira surgiu como hipótese, pois para além de ser natural da ilha, o projeto apresentado convenceu a atleta a retornar à ilha da Madeira. “O CAB Madeira apresenta grandes condições de trabalho e é o que está mais perto de casa e da família.” Apesar de acompanhar o campeonato português, a longa ausência do país faz com que a internacional portuguesa esteja ainda a conhecer o real valor das equipas nacionais. Embora a sua experiência lhe permita concluir que existem princípios que são válidos em todos os campeonatos. “Levo muitos anos fora de Portugal, mas acho que em cada jogo partem ambas as equipas da ‘estaca zero’. Ganha quem fizer menos erros e for mais consistente no seu trabalho.”Como sempre o CAB assume-se como candidato à conquista de qualquer troféu feminino em disputa. Débora confirma que irá ser assim no Troféu Vitor Hugo, embora ressalve que a equipa está em construção. “O CAB está sempre à procura de ser o mais competitivo possível. Neste momento estamos ainda em formação e a descobrir-nos como equipa. Vamos dar tudo por tudo para ganhar e espero que esse o resultado, mas não é o nosso único objetivo.”Satisfeita com o grupo de trabalho que veio encontrar, Débora acaba por ser alguma da experiência que se junta à muita juventude que forma o plantel, e a quem augura enorme sucesso no futuro próximo. “A equipa é formada por muita gente de qualidade que nos escalões de formação ganharam títulos importantes a nível nacional. Desde que chegaram a seniores não tiveram a oportunidade de brilhar. Mas este ano têm essa ‘necessidade’ e sei que não vão desapontar. Vão, inclusivamente, conquistar os menos crentes.”