«Supertaça é uma final»
O Benfica vai discutir com a Académica a Supertaça e, apesar de ter ganho por larga margem o anterior encontro entre as duas equipas, na final do Troféu António Pratas, Betinho garante que os encarnados não vão subestimar o adversário.
Atletas | Competições
2 NOV 2012
O jogador internacional português aborda ainda a época e garante que na Luz o objetivo passa pela revalidação do título.
O facto de este ano serem apontados como favoritos a vencer todas as provas, é algo que está ser encarado com naturalidade por parte de Betinho e seus companheiros. “Na minha opinião, e de todo o grupo, creio que não existe pressão nenhuma. Mas sabemos como as pessoas pensam que vai ser tudo fácil e que praticamente vamos ‘passear’ pela Liga. Mas deixo bem claro que este não é, e nunca será, esse o nosso pensamento. Nós vamos jogar cada jogo como se fosse uma final, porque caso contrário podemos ter alguma surpresa e não queremos que isso aconteça.”O facto de nos últimos tempos a equipa encarnada ter voltado a dominar o basquetebol nacional não faz esmorecer o desejo de conquistar cada vez mais competições. “A nossa ambição é a mesma que do ano passado – trabalhar duro e colher o fruto no fim. Queremos revalidar o titulo e vamos ter toda a ambição para ultrapassar as dificuldades que nos irão aparecer pela frente.”São muitas as opções de qualidade que o plantel do Benfica tem este ano, razão pela qual Betinho concorda que o relaxamento poderá ser o principal inimigo. “Mas nós estamos a trabalhar para que isso não aconteça. Ou seja, todos os treinos têm sido a um nível de muita intensidade para evitar qualquer tipo de relaxamento. Afinal joga-se como se treina.”A Académica, agora reforçada com um norte-americano, causou alguma sensação no arranque da primeira final disputada este ano, algo que foi corrigido pelos encarnados ao longo do jogo. “O erro que não podemos cometer é pensar na final da Taça António Pratas, se formos a pensar que vamos ganhar por 30 e relaxar poderemos ter surpresas. Esta Supertaça é uma final e será encarada como tal.”O internacional português reconhece argumentos ao seu adversário, realçando o facto de a Académica se ter tornada mais coesa por ser formada por jogadores portugueses. “Eu especialmente notei uma equipa mais coletiva que o ano passado, o facto de não terem 2 ou 3 americanos obriga-os a serem mais organizados se quiserem ter oportunidades contra o Benfica, ou contra qualquer outra equipa da Liga.”