Académica supera Física

Isto apesar de ter sido o conjunto de Torres Vedras a começar melhor o encontro, obrigando a Académica a uma forte reação até ao intervalo de modo a poder entrar novamente na discussão do resultado. O técnico Norberto Alves só pode respirar de alívio, já que durante a segunda parte, embora os estudantes tenham comandado sempre a marcha do marcador, as vantagens de que dispuseram foram sempre curtas.

A Física procurava vencer pela primeira na condição de visitante, um objetivo que parecia possível no final do 1º período, uma vez que vencia por nove pontos de diferença (24-15). Forte reação da Académica até ao intervalo, com clara melhoria na sua prestação defensiva. Com um parcial de 23-7, os conimbricenses davam a volta ao resultado em tempo de intervalo (38-31). Mas na etapa complementar a Física complicou novamente, e muito, a vida ao ataque da Académica. A equipa visitante trabalhou muito e fez da defesa e do lançamento exterior as suas principais “armas”. O terceiro quarto foi muito mal jogado. Inúmeras perdas de bola, faltas sucessivas e muito pouca qualidade. O jogo, esse, mantinha-se em aberto. As equipas entraram no derradeiro quarto com uma diferença de apenas quatro pontos favoráveis aos “estudantes”. O jogo estava em aberto e o Física conseguiu mesmo empatar o encontro a 53 pontos. Foi nesse mpmento que tudo começou a definir-se graças a um parcial de 9-0 favorável à equipa da casa. Até final a Académica soube gerir essa van- tagem e com este triunfo terminou a primeira volta do campeonato na segunda posição da Liga. João Balseiro, com 19 pontos, voltou a ser o melhor marcador da equipa, seguido por Arnette Hallman com 15 e Bruno Costa com 12.Nem mesmo o facto de ter contado com o MVP do jogo, Miguel Barroca (20 pontos, 4 roubos de bola, 3 ressaltos e 3 assistências) com 23 de valorização, conseguiu evitar o desaire da Física na sua deslocação a Coimbra.