«Temos de se nós a mandar»
Ainda moralizada pela vitória frente ao Benfica (foi a única equipa a bater os campeões nacionais esta época na Liga), a formação do CAB prepara-se agora para disputar a Taça Hugo dos Santos, prova onde o base considera não existirem favoritos.
Atletas | Competições
23 JAN 2013
Na meia-final os madeirenses encontram a Académica, uma equipa “perigosa” mas para qual os insulares estão preparados.
Os últimos resultados obtidos pelo CAB, nomeadamente o facto de ter sido capaz de quebrar a invencibilidade dos atuais campeões nacionais, trouxeram ainda mais para a ribalta a equipa madeirense. Mas isso não faz com que José Costa sinta que o favoritismo para vencer esta prova seja partilhado com o Benfica, pois considera que existem quatro candidatos à conquista do troféu. “O objetivo do CAB é ganhar, mas penso que todas as equipas estão em igualdade ou seja não há favoritos.” A Académica é um conjunto que executa muito bem quando joga em ataque planeado. Procura sempre que a equipa adversária tenha o menor número possível de posses de bola, em parte evitando ao máximo fazer turnovers, mas não é só essa a única forma de conseguir esse objetivo, e o experiente base sabe-o perfeitamente. “A Académica é uma equipa que joga muito bem em meio campo e quando controla o tempo de jogo é muito difícil, por isso temos que ser nós a mandar no jogo, a controlar os ritmos e penso que o temos feito de forma exemplar até esta altura.”É por demais evidente a fantástica época que Arnett Hallman está a realizar, mas grande parte do sucesso ofensivo da Académica passa pelos seus atiradores. Uma das suas principais armas ofensivas, para a qual o CAB, na opinião de José Costa, estará preparado para resolver, ou pelo menos conter nesta meia-final. “Como eu referi anteriormente a Académica é muito perigosa quando joga 5×5 em meio campo, tem ótimos lançadores e nós vamos estar atentos e de certeza vamos ter soluções para parar esse jogo exterior.”