«Não podemos deixá-los jogar»

O base madeirense diz que a equipa não conseguiu manter-se concentrada durante os 40 minutos e que tal não poderá voltar a acontecer na próxima ronda, em Ovar.

A equipa da Académica foi surpreendida, em casa, no fim-de-semana passado, um resultado negativo que na opinião de Mário Fernandes serviu de alerta para o grupo na forma como deve abordar todos os jogos. “Terá um efeito positivo. Percebemos que, após a excelente primeira volta que realizámos, para nos mantermos no topo da classificação temos de encarar todos os jogos com a mesma atitude.”Pelo segundo jogo consecutivo os estudantes entraram mal no encontro, o que os obrigou depois a ter que correr atrás do prejuízo. “Não pode voltar a acontecer, somos uma equipa que tem de trabalhar e manter os níveis de concentração durante 40 minutos. Jogando apenas 30 podemos ganhar, como aconteceu contra o Física Torres Vedras, e perder como contra o Galitos.”Já a pensar na fase seguinte da prova, e visto que as duas equipas se encontram empatadas na tabela classificativa, um triunfo em Ovar seria um importante passo para os conimbricenses se colocarem numa posição mais favorável na disputa do playoff. “Ganhar em Ovar deixa-nos numa situação de vantagem em relação à Ovarense para o playoff.” Académica e Ovarense apresentam-se como duas das maiores surpresas deste campeonato, até porque, e olhando para o plantel de ambas, as armas que dispõem são muito semelhantes. “São duas equipas que utilizam ataques mais organizados e pausados. Defensivamente são duas das equipas que menos pontos sofrem no campeonato.”O internacional português quer regressar já este fim-de-semana às vitórias, mas para isso há que parar alguns pontos fortes da equipa de Ovar. “Não podemos deixá-los jogar confortavelmente no ataque. Exploram muito bem as vantagens que criam através do pick and roll e têm excelentes lançadores.”