«Sonhamos estar na final»
Segundo o treinador o Vagos dá-se “bem com os ares do interior”, por isso no seio do plantel reina a esperança da reconquista do troféu, cuja final-four vai ser disputada em Tábua, este fim-de-semana.
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7 MAR 2013
A equipa está a postos para medir forças com o CAB Madeira, adversário da meia-final, sábado, às 16 horas.
As memórias da conquista da época passada permanecem bem vivas e o plantel do Vagos sonha repetir a festa. “Jogar a final-four da Taça tem para nós um valor acrescido, já que foi a 1ª competição ganha no historial da AD Vagos. Isso representa muito para o grupo e para o clube. Na época passada voltámos a conquistá-la e é um troféu que fica bem na nossa vitrina.”A qualidade das equipas presentes (Vagos, CAB, Olivais e Algés) é, segundo o técnico, garantia de bons espectáculos, a começar por aquele em que as suas jogadoras vão estar envolvidas, diante do CAB Madeira. “Em primeiro lugar, temos a certeza que nesta competição iremos assistir a 3 grandes jogos envolvendo quatro equipas que têm realizado um campeonato da Liga regular e de muita qualidade. Respeitamos muito o adversário que temos pela frente, o CAB não é uma equipa qualquer; já o provou em Aveiro, na Taça Federação. Para quem tinha dúvidas, está aqui com muito mérito, pois deixou pelo caminho, o GDESSA e a Quinta dos Lombos”, recorda Nuno Ferreira.Mas os méritos e as qualidades do CAB não refreiam as intenções das vaguenses. “Estamos preparados para disputar um grande jogo, frente a uma grande equipa, e sabemos o que temos de fazer, pois sonhamos como os outros, estar no domingo na Final. Por isso, esperam-se grandes jogos, de resultado final indefinido. Neste tipo de competições damo-nos muito bem com os ares do interior e este fim de semana, não será exceção.”Nuno Ferreira revela, por outro lado, que gostaria de ver um maior impacto mediático, não só nesta final-four, mas também do próprio basquetebol feminino. Pena é que não consigamos que a imprensa dedique ao basquetebol em geral, e ao feminino em particular. Infelizmente a televisão prescindiu mais uma vez de fazer a cobertura desta final, o que não significa que devemos cruzar braços. “Elogio a competência das equipas e o trabalho desenvolvido, ficando a faltar como sempre um maior acompanhamento da imprensa e não só, para chegar a mais público. A televisão deverá ser obrigatório nestes pontos altos. Temos de ser mais ambiciosos e trabalhar mais na organização destes eventos. Só não vê, quem não quer. O Basquetebol Feminino é competente, por isso merece mais destaque.”