CAB e Olivais na “negra”

No segundo jogo de uma série que se disputa à melhor de três partidas, o CAB entrou sem margem para erro, já que em caso de derrota a época terminava para as madeirenses.

Competições
13 ABR 2013

Não foi o que aconteceu, pois a formação insular bateu o Olivais de Coimbra (73-61), o que faz com que seja necessário um terceiro e decisivo jogo para decidir quem seguirá em frente na competição. As duas equipas voltam a encontrar-se este domingo, às 15h30, para disputar a “negra” da série.

Inspirada por um grande espírito de agressividade e de entrega, a equipa da casa começou melhor o jogo, impondo um bom ritmo à partida, que surpreendeu a formação visitante. No final do primeiro período, o resultado era de 20-12, fruto do trabalho defensivo, que proporcionava bons contra ataques e mais posses de bola à formação da casa.No segundo período, que foi ganho pelo Olivais, a equipa de Coimbra equilibrou a partida. Tirando partido da vantagem de estatura das suas atletas postes, o Olivais ganhou a luta nas tabelas e tirou partido da vantagem que tinha nas áreas próximas do cesto. O intervalo chegou com um equilibrado 32-28, favorável ao CAB, um resultado que deixava tudo em aberto para o 2º tempo.O regresso dos balneários não foi o mais conseguido pela parte do grupo de Paulo Freitas, que entrou mal no terceiro período, sofrendo um parcial de 6-0, logo a abrir o período. No entanto, as atletas madeirenses souberam reagir, recuperaram a sua postura agressiva e, fazendo valer a sua inteligência organizativa e o colectivo, voltaram a dar a volta a partida, contrariaram as armas interiores da equipa de Coimbra e venceram o período por 22-20. O terceiro tempo acabou com o resultado de 54-48, a favor do CAB.No derradeiro período, o CAB denotou muita confiança, dando poucas hipóteses ao adversário. A equipa de Coimbra foi uma formação que causou imensos problemas e que trabalhou com grande mérito. Sem dúvida, o terceiro jogo, será mais uma batalha, em que vencerá quem estiver mais concentrado, cometer menos erros e revele empenho total em cada posse de bola durante todo o jogo.A norte-americana Carmen Reynolds (5 ressaltos e 3 roubos de bola) foi a melhor marcadora do jogo com 31 pontos, embora a sua compatriota Jheri Booker (24 pontos, 12 ressaltos) tenha sido a atleta mais valorizada das madeirenses. Maria Correia ficou muito perto de um duplo-duplo (10 pontos, 8 assistências).A MVP da partida, com 33.5 de valorização, acabou por ser a norte-americana do Olivais, Eshe Dalila (21 pontos, 16 ressaltos e 2 assistências), num encontro em que Josephine Filipe (10 pontos, 10 ressaltos, seis deles ofensivos) esteve em bom plano.

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13 ABR 2013

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