Defesa valeu triunfo

O SL Benfica começou da melhor forma a meia-final frente à Ovarense, ao vencer, em casa, a formação vareira, por 88-55.

Competições
4 MAI 2013

A equipa encarnada foi recompensada pela forma intensa como defendeu o que, aliado a um domínio na luta das tabelas, e a uma eficácia no seu lançamento, impossibilitou que a Ovarense pudesse discutir a vitória neste encontro. As duas equipas voltam a encontrar-se este domingo, no Pavilhão Império Bonança, às 16 horas, para o jogo 2 desta série.

O Benfica tentou impor desde o inicio do jogo o ritmo que mais lhe interessava. Com rápidas transições, ou mesmo contra-ataques, os encarnados cedo ganharam vantagem no marcador (14-3). Em ataque posicional, os benfiquistas tinham a lição bem estudada, com a procura constante das posições interiores, onde os seus atletas tinham vantagem de peso e estatura. Valeu à equipa vareira a eficácia no tiro de longa distância, nomeadamente Fernando Neves com três triplos consecutivos, para chegar ao final do 1º período, ainda que em desvantagem, na discussão do resultado (22-16).O segundo quarto não foi tão bem jogado, com os dois conjuntos a cometerem mais erros no ataque. Os comandados de Carlos Lisboa perdiam um pouco da sua objetividade ofensiva, o tiro exterior não entrava, aproveitando a Ovarense, com a sua habitual paciência ofensiva, para encurtar ainda mais a distância no marcador (28-25). Nos últimos 5 minutos da 1ª parte, e depois de um triplo de Tomás Barroso, os papéis inverteram-se, já que foi a Ovarense a equipa a revelar menor controlo emocional, a cometer erros não forçados. Essa desorganização atacante refletia-se depois no desempenho defensivo dos vareiros, com jogadores perdidos na suas tarefas, com o Benfica a tirar partido disso. O intervalo chegava com os atuais campeões nacionais na frente do marcador por uma vantagem de nove pontos (36-27).Com um parcial de 11-0, em pouco mais de 2 minutos, no arranque da etapa complementar, os lisboetas chegavam rapidamente à vantagem de vinte pontos (47-27). A partir daí a tarefa do Benfica ficou muito mais facilitada, sobretudo pelo domínio que continuava a exibir nas áreas próximas do cesto. Ou através de cestos na área pintada, ou pela sua presença na tabela ofensiva, que proporcionava segundos lançamentos fáceis ou novas posses de bola. O técnico encarnado mantinha a sua rotação do banco de forma a não abrandar a sua intensidade no jogo, enquanto que do lado oposto, a formação de Ovar procurava recuperar a sua tranquilidade ofensiva. Os minutos passavam e a liderança encarnada não era colocada em questão, antes pelo contrário, conseguia alargar ainda mais a diferença pontual que separava as duas equipas (62-36).Nos últimos 10 minutos os dois técnicos aproveitaram para dar mais minutos a jogadores menos utilizados, uma situação que tornou ainda mais evidente a profundidade, a qualidade e principalmente a experiência dos dois planteis.Na equipa encarnada, o grande destaque vai para Fred Gentry (20 pontos e 4 ressaltos) que, face à ausência de Seth Doliboa, cada vez mais dá garantias na posição 4. Tomás Barroso (9 pontos, 3 ressaltos e 3 assistências) parece levar vantagem na posição de 1º base, sendo que neste jogo foi decisivo nos períodos em que a equipa disparou no resultado.A tarde não foi de grande inspiração para os vareiros, que ainda assim contaram com a pontaria afinada de Fernando Neves (13 pontos nos tiros de longa distância (4/5). Realce ainda para o facto de o jogo ter terminado com 10 jogadores portugueses dentro do campo.

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4 MAI 2013

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