Miguel Miranda: «Temos equipa para passar»
Já decidiu colocar um ponto final na carreira internacional no Europeu de 2015 e para tal espera que Portugal consiga o apuramento para a fase final da competição.
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18 JUN 2013
É um dos mais experientes jogadores da convocatória de Mário Palma, que certamente terá um papel importante na integração dos atletas mais jovens na equipa. “Trabalhar com seriedade, muito e bem”, refere o jogador da Ovarense quando instado a deixar um conselho aos mais novos.
Foi necessário o Selecionador Nacional Mário Palma convencê-lo a aceitar mais este desafio?As coisas não funcionam dessa maneira. O selecionador nacional fez a convocatória e eu tenho que respeitar a sua decisão. Estou preparado para ajudar a nossa Seleção em mais uma fase de apuramento para um Campeonato da Europa, tendo certo que vai ser o último apuramento que vou fazer. Espero acabar a minha carreira internacional no Euro 2015. Depois de uma temporada atribulada, em que condições espera iniciar os trabalhos da Seleção?Não concordo que tenha sido uma temporada atribulada, foi mesmo a incerteza de não saber quando e onde ia jogar que tornou o inicio de temporada diferente. A partir do momento que a situação se resolveu e regressei à Ovarense, a temporada foi muito tranquila, num projeto credível que me deu muito orgulho fazer parte e em que conseguimos atingir todos os objetivos traçados. Espero iniciar os trabalhos como tenho feito todos os anos, ao melhor nível possível.Na função de um dos jogadores mais antigos da Seleção, que valores e regras acha serem indispensáveis de transmitir aos mais jovens?Trabalhar com seriedade, muito e bem. É necessário um espírito de sacrifício muito grande e sobretudo querer ajudar a equipa e o basquetebol português.Na sua opinião, e tendo em conta os jogadores novos que integram esta convocatória, a Seleção sofrerá muitas alterações na forma como se apresenta dentro de campo?Penso que isso será uma pergunta para o selecionador responder. De certeza a equipa técnica já definiu uma estratégia que só será apresentada aos jogadores no inicio dos trabalhos.Estónia e Holanda são os adversários desta primeira fase. Que avaliação faz sobre cada um deles?São duas equipas que já defrontamos algumas vezes. A Estónia tem um basket muito parecido com o nosso, jogadores muito móveis, apoiados numa grande capacidade de lançar de 3 pontos. A Holanda tem um basket mais virado para o um contra um, muito atlético e pouco tático.Acredita que Portugal tem capacidade para ultrapassar esta poule e continuar a sonhar com objetivos mais ambiciosos?Penso que sim. Penso que temos equipa para ultrapassar esta fase e continuar a lutar pela presença no Euro 2015. Acredito que não vai ser fácil, mas acredito que temos uma boa oportunidade para conseguir esse objetivo.