“Mostrem que estão connosco”

Os resultados nesta fase de apuramento para o Eurobasket’2015 não têm sido os melhores, mas o capitão gostaria de ver a Arena Dolce Vita, em Ovar, repleta de adeptos a empurrar a equipa no encontro de domingo com a Geórgia.

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15 AGO 2014

“Mostrem que estão connosco nos bons, mas também, e principalmente, nos maus momentos”, refere o base.

Logicamente que os dois resultados até agora registados pela equipa não são os desejados, muito menos as exibições realizadas pelo conjunto nacional. Num grupo jovem e sem experiência internacional tal facto poderá ter um custo, já que Mário Fernandes reconhece que o grupo “está a trabalhar para contornar algum tipo de desilusão” que se sinta no seio da equipa.

 

Os problemas ofensivos têm sido apontados como uma das principais lacunas da equipa. Alguns apontam a falta de talento individual, mas o capitão julga apenas que “ainda não conseguiu expressar dentro do campo tudo aquilo que a equipa é capaz de fazer”.

 

No último encontro a falta de eficácia ofensiva repercutiu-se negativamente nos aspetos defensivos. Portugal não foi tão intenso a defender como é seu hábito, isto porque “permitimos muitos contra-ataques por falta de equilíbrio ofensivo.”

 

O poste georgiano Zaza Pachula irá ser, muito provavelmente, o maior problema a resolver por Portugal no jogo do próximo domingo. Defender jogadores com estas características, grandes e pesados, como também é o caso de Tornike Shengelia, 18 pontos frente à Hungria, é um dos handicaps que Portugal tem de ser capaz de contornar. “Temos defrontado seleções com atletas de altíssimo nível, muito maiores e com outra experiência em competições deste tipo, domingo não será exceção.”

 

O experiente base português não tem dúvidas que a equipa tem de respeitar alguns princípios de forma a poder possa competir com a Geórgia no jogo de Ovar. “Organização ofensiva, recuperação defensiva e a luta dos ressaltos.”

 

Como capitão, e neste momento menos positivo da Seleção, Mário deixa uma mensagem para todos aqueles que acompanham e sofrem com os jogos da Seleção. “Este grupo é jovem e com pouca experiência internacional, mas tem trabalhado imenso desde finais de Junho. A cada treino e a cada jogo melhora com o objetivo de competir contra alguns dos melhores jogadores europeus que atuam em Ligas como a ACB ou a NBA. Jogámos em pavilhões cheios que apoiam a sua equipa de princípio ao fim, gostávamos de sentir o mesmo aqui em Portugal. Apareçam em Ovar, domingo, às 16 horas, e mostrem que estão connosco nos bons, mas também, e principalmente, nos maus momentos.”

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15 AGO 2014

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