«Estamos bem preparados»
Depois de sete semanas de preparação, eis que chega o momento de colocar em prática tudo o que foi trabalhado durante os treinos.
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9 AGO 2014
O adjunto de Mário Palma lembra o quão importante é começar a qualificação para Eurobasket'2015 com uma vitória, ainda para mais diante de um adversário que Portugal conhece e que até já superou.
O jogo do próximo domingo frente a Hungria “é o mais importante” da Fase de Qualificação, não só por ser o primeiro, mas também por ser em casa. Até porque, pelo menos no plano teórico, “será contra uma equipa cujo nível é mais aproximado do nosso”. Por tudo isto, "é imperioso conseguirmos uma vitória, de forma a dar confiança a um jovem grupo que sempre prometeu ser lutador e competitivo."
A equipa trabalhou arduamente durante sete semanas, daí que Mário Gomes não tenha duvidas em afirmar: “Estamos bem preparados”. As duas equipas defrontaram-se há bem pouco tempo, pelo que o trabalho de scouting faz com que não existam muitas surpresas para este encontro. “Conhecemos bem a Hungria, mas tal não constituirá uma vantagem, pois eles também nos conhecem bem, uma vez que nos defrontámos há duas semanas.”
Vai seguramente ser um jogo completamente diferente do que o disputado no Torneio de Oberwart. “O facto de lhes termos ganho nessa altura não tem qualquer importância.” Embora não deixe de ser um bom indicador, e revele que é possível bater esta equipa húngara. “Se conseguirmos jogar ao mesmo nível que o fizemos nos primeiros três quartos desse jogo, mas sendo consistentes durante os 40 minutos, temos todas as hipóteses de os voltar a bater.”
A Hungria é um adversário complicado, que tem como principal arma ofensiva a capacidade individual para desequilibrar bem como os tiros de longa distância. “É uma equipa fisicamente poderosa, mas cujo potencial ofensivo assenta essencialmente no jogo exterior, com vários jogadores de grande capacidade no 1×1 e muito bons lançadores de fora.”
Já Portugal terá que se manter fiel aos seus princípios, ainda que hajam sempre aspetos do jogo que possam ser melhorados ou corrigidos. “Quanto a nós, teremos que manter o que têm sido os nossos pontos fortes (coesão, atitude, boa defesa em meio-campo) e melhorar nalguns aspetos, designadamente: na recuperação defensiva; na eficácia de concretização dos contra-ataques; e, principalmente, na percentagem de lançamentos."
“Estamos muito motivados para iniciar a competição e confiantes que começaremos com uma vitória.” As palavras finais de Mário Gomes revelam bem o otimismo e a ambição que reina na renovada Seleção Nacional sénior.