Estreia de Portugal marcada pela ansiedade
Jogo marcado por uma má entrada no jogo da nossa Seleção. A ansiedade tomou conta da maioria das jogadoras, quase todas elas estreantes nestas andanças dos Campeonatos da Europa.
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31 JUL 2014
A experiência, nesta fase, das equipas da Divisão A, revela quem traz consigo muita bagagem de confrontos internacionais.
Com um número demasiado elevado de turnovers no 1º período (10), penalizava em demasia a equipa de Portugal, mesmo quando Ana Neves parou o jogo para tranquilizar as suas jogadoras. A Grécia tirava partido e foge no resultado para um claro parcial de 6-28.
A Grécia na entrada do 2º período achou que seria mais do mesmo, mas enganou-se e bem. Com Portugal já a defender zona, a Grécia revelava muitas dificuldades em se adaptar, e acabou por estar 7 minutos sem marcar qualquer ponto. Aos poucos, Portugal era mais esclarecido nas suas ações ofensivas, os turnovers diminuíam, sendo que o 2º parcial nos foi favorável (13-7).
Continuar na luta na segunda metade, e voltar ao jogo, era a tarefa de Portugal, que assim o fez, equilibrou o terceiro parcial (15-15).
No derradeiro período, a Grécia continuava a mostrar dificuldades, e à entrada do minuto 4 do final, Portugal baixa mesmo a diferença dos 10 pontos, com a dupla Catarina Miranda e Beatriz Jordão, a fazer bons aproveitamentos do bloqueio direto em ataque com bons apontamentos. A Grécia parava o jogo, e conseguia gerir a vantagem até ao final.
Portugal perdeu percebendo que não se pode dar um período de avanço numa competição deste nível. A Grécia, na Divisão A há 10 anos consecutivos, foi uma boa equipa, bem comandada pela capitã Koullatou, com 19 pontos, 7 ressaltos e 5 assistências.
Na equipa portuguesa Beatriz Jordão, 11 pontos e 12 ressaltos e Catarina Miranda, com 10 pontos e 3 ressaltos foram as mais inconformadas.