Otimismo, confiança e ambição
Finda a primeira volta, e com Portugal apurado para os quartos-de-final da competição, aproveitámos a folga para entrevistar alguns dos protagonistas deste excelente resultado, que escapava à Selecção Nacional de Sub-18 masculinos desde 2008.
Competições | Seleções
30 JUL 2014
Do ponto de vista competitivo, o grande objetivo para esta prova já foi alcançado, no entanto o grupo recusa-se a ficar por aqui, prometendo que tudo fará em todos os jogos para alcançar as tão desejadas vitórias.
Numa competição com 22 equipas, onde já não existem equipas fortes e equipas fracas, todas as equipas jogam para ganhar, e a verdade é que o coletivo luso já garantiu pelo menos o 8º lugar.
Luís Câmara
FPB – O que significa para ti, que tens um percurso nas Seleções Nacionais, estar a disputar os quartos-de-final de uma competição internacional?
LC – Todos nós, aqui reunidos em Sófia, reconhecemos a importância que esta passagem aos oito primeiros representa. Um bom desempenho nesta segunda fase do campeonato irá aproximar-nos ainda mais de uma possível subida de divisão. Subida essa que reconhecemos como algo extremamente motivador para o basquetebol português, e que é o nosso derradeiro objetivo como equipa.
Como membro desta Seleção, prometo deixar tudo o que tenho em campo e tentar trazer o maior sucesso possível a Portugal; algo que todos nós prometemos fazer.
Ricardo Monteiro
FPB – Após ter representado a nossa Seleção Sub-20 este ano na Bósnia, e de ter contribuído para a conquista do 6º lugar, quais as principais diferenças entre estes dois escalões em termos competitivos?
RM: No campeonato de sub-20 o ritmo de jogo é mais lento e mais calmo! O Europeu de sub-20 era constituído por 14 equipas, pelo que era menos intenso do que nos sub-18, que são 22, e em que ainda só tivemos tivemos um dia de folga!
Aqui nenhum jogo é fácil, as equipas supostamente mais fracas têm colocado muitas dificuldades às que à partida são mais fortes.
Francisco Amiel
FPB – Como capitão de equipa, o que podemos esperar deste grupo daqui para a frente?
FA – Já mostrámos que conseguimos reverter resultados em situações mais adversas, nomeadamente com a Bulgária, equipa da casa, assim como ser competitivos com qualquer seleção. Daqui para a frente, pode-se esperar uma seleção fiel a si própria, nunca virando a cara à luta, tentando ser o máximo competitiva em todos os jogos, de maneira a que a passagem à próxima fase dependa unicamente de nós. A equipa tem tido uma elevada rotação, o que permite que possamos apresentar-nos bem fisicamente neste momento do campeonato, e continuar a competir com a intensidade apresentada até agora.
Esta quarta-feira, às 20h30 locais, 18h30 em Lisboa, a equipa portuguesa joga contra a Hungria, vencedora do Grupo B que, fruto da derrota contra a Suécia, transita, tal como Portugal, para esta 2ª fase já com uma derrota. Otimismo, confiança e ambição