«Um lugar na final»

Integrou a equipa que no último Europeu de sub-16 alcançou a medalha de prata e a estreia entre a elite – no Torneio Vítor Hugo – está a decorrer de forma bastantes satisfatória, ou não tivesse médias de 32 minutos, 10 pontos e 11 ressaltos nos dois jogos que a Quinta dos Lombos realizou na fase de grupos da prova.

Atletas | Competições | FPB
23 SET 2015

Nesta entrevista a jovem atleta conta como está a ser sua adaptação ao escalão superior, bem como as expectativas da equipa de Carcavelos para a meia-final, com o Lousada.

 

 

Como está a decorrer a adaptação à competição da Liga Feminina?

A minha adaptação a esta competição está a correr bem! Aos poucos estou a fazer as minhas coisas de maneira a que tudo corra bem! Estive dois anos no Car Jamor e nós durante o ano fazíamos alguns jogos com equipas da Liga, o que nos ajudava bastante. Agora a adaptação não é tão complicada, pois anteriormente já passei por uma experiência parecida, apesar de não ser nada igual, pois agora as coisas já são mais sérias!

 

Nesta primeira fase quais as principais dificuldades e diferenças sentidas nesta nova realidade competitiva?

 

Muitas das coisas que eu fazia nos escalões inferiores não posso fazer agora, se antes marcava dois pontos, agora a probabilidade de perder a bola é muito maior… Neste escalão, as atletas já têm muita experiência, começam a ser mais “espertas”, e aqueles pequenos erros que nós cometíamos quando jogávamos em cadetes ou juniores, que se calhar não davam dois pontos, agora dá um contra ataque fácil! Uma das grandes diferenças que eu estou a sentir é o ritmo de jogo, muito mais puxado, completamente diferente.

 

Que comentário ao facto de tantas jovens internacionais já fazerem parte dos plantéis da Liga Feminina e conquistarem de uma forma quase imediata e natural minutos de utilização?

É muito bom poder ver que as equipas estão a apostar nas jogadoras mais novas! É sinal que se tem feito muito bom trabalho na formação do basquetebol feminino! E para nós é uma ótima experiência poder jogar com jogadoras mais velhas e poder aprender com elas!

 

Defrontar e bater-se com jogadoras estrangeiras é motivador e desafiante?

Sem dúvida que é muito desafiante e motivador! São jogadoras que trazem muita “bagagem” com elas. Poder defrontá-las é muito bom, pois de certa forma elas acabam por partilhar connosco tudo o que elas sabem. A mim motiva-me imenso poder jogar com elas, só me dá mais vontade de trabalhar de maneira a poder retirar o máximo de coisas boas para o meu jogo.

 

E sente que a ajuda a evoluir ainda mais como jogadora?

Sim, sinto que me ajuda a evoluir mais, pois têm um jogo diferente do nosso, o português, e ao jogar com elas retiramos sempre algo que nos ajuda a melhorar. Quanto mais tipos de jogo ver melhor, pois assim temos sempre mais ferramentas para poder aplicar em jogos.

 

Vão defrontar na meia-final a equipa do Lousada. Boas perspetivas para chegarem à final?

Sabemos as dificuldades que vamos ter, por isso mesmo vamos dar o nosso melhor e lutar por cada bola para podermos vencer o jogo. A equipa do Lousada vem de uma vitória, estão motivadas e têm valor! Acredito que este jogo não seja nada fácil mas vamos dar o máximo para poder garantir um lugar na final! 

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23 SET 2015

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