Os desafios do União Sportiva

Olhando para a história recente, o União Sportiva é um caso de sucesso, em que tudo está a acontecer muito rápido.

Competições
26 OUT 2015

E é já esta quinta-feira que o clube açoriano irá estrear-se na EuroCup Women, frente ao Uni Gyor, na Hungria. Uma teste de fogo para a formação de S. Miguel, diante de um adversário mais experiente, que faz do lançamento uma da suas principais armas ofensivas, se bem que que possa fazer mossa no jogo interior. Para ter sucesso, certamente que o Sportiva sabe que tem de fazer um jogo muito próximo da perfeição, controlar bem a posse de bola, tentar tirar partido do facto de ser uma equipa mais baixa e veloz, mas acima de tudo mostrar-se ambiciosa e destemida nesta sua primeira aventura europeia. Disfrutar e divertir-se com a competição!

 

Para além do Uni Gyor, da Hungria, fazem parte do Grupo H da EuroCup Women o Belfius Namur, da Bélgica, e o Union Angers, da França. O adversário da estreia das açorianas somou quatro derrotas na última edição da prova, mas no ano anterior competiu na Euroliga, o que atesta bem a experiência e a qualidade do clube.

 

Nos jogos europeus do último ano, o Uni Gyor mostrou-se uma equipa muito forte na luta das tabelas, tendo terminado a competição com uma média de 42 ressaltos, 14 na tabela ofensiva. E olhando para as atletas recrutadas para esta temporada, é muito provável que esteja ainda mais apetrechada para desempenhar ainda melhor essa tarefa.

 

A norte-americana Nicole Elmblad, formada em Michigan, tem a melhor marca da universidade do número de ressaltos numa só temporada: 367 (2014-15). E foi mesmo a única na história da universidade a conseguir mais de 300 ressaltos em duas temporadas (317 em 2013-14). Mas não é só nessa tarefa que destacou, já que foi a 2ª melhor na história de Michigan em percentagem de lançamentos de campo (54.4%). Nos 35 jogos que disputou na ultima temporada, integrou sempre o 5, registou 13.8 pontos, e 10.5 ressaltos de média.

 

Monika Grigalauskyte fez história no Fortuna Klaipeda, clube onde passou quase toda a sua carreira como atleta. Apesar de ter apenas 23 anos, acrescenta força mental à equipa húngara, para além dos números já que foi a melhor ressaltadora do conjunto lituano e uma das suas melhores marcadoras. Muito eficaz nas áreas próximas do cesto, com uma resistência impressionante, mantém a sua produtividade e eficiência durante quase os 40 minutos se necessário, e talhada para assumir-se nos momentos de decisão.

 

A sérvia Tamara Radocaj é outra referência da equipa, conhecida por ser uma boa defensora, lutadora e com capacidade para organizar uma equipa. Possui uma excelente visão de jogo, pelo que não surpreende que tenha sido líder da seleção Sérvia no Eurobasket 2013. Muito agressiva e inteligente na forma como lê o jogo. É a sua segunda temporada no clube, e na época passada registou médias de 11 pontos, 4 ressaltos e 4 assistências na Eurocup.

 

Todas as equipas necessitam de jogadoras veteranas com classe, e Anna Vadja é um exemplo dessa experiência na equipa do Gyor. Durante muitos anos foi considerada a melhor jogadora da seleção húngara, e uma das melhores da sua história. Jogou em grandes clubes europeus, nas melhores Ligas, e competiu durante vários anos na Euroliga feminina. Continua a ser uma das principais ameaças da equipa, que pode entrar na rotação, mas ainda assim garantiu na temporada anterior médias de 13 pontos e 11 ressaltos.

 

Outra atleta que merece especial atenção é Kata Takacs, já que na época anterior conseguiu medias de 13 pontos e 6 ressaltos, números muito interessantes tendo em conta a qualidade e as opções da equipa

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26 OUT 2015

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