Eficácia trama Portugal

O jogo inaugural da fase de apuramento para o próximo Eurobasket feminino não foi favorável a Portugal, derrota na Eslováquia por 56-43.

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21 NOV 2015

Mas tendo em conta a valia do adversário, em teoria o mais complicado do grupo, a fraca eficácia no capítulo do lançamento da nossa Seleção, e o facto de termos empatado a 2ª parte, o técnico Ricardo Vasconcelos teve a confirmação que a equipa está cada vez mais competitiva para continuar a lutar pelo apuramento.

 

Não começou bem a Seleção portuguesa, sobretudo no capítulo ofensivo, 6 pontos marcados no 1º período, facto que contribuiu para que se visse obrigada a ter que correr atrás do prejuízo no final dos primeiros 10 minutos (18-6).

 

Se do ponto de vista do seu desempenho defensivo a equipa melhorou até ao intervalo, as fracas percentagens de lançamento de campo, 30.8% de 2 pontos e 11.8% de 3 pontos, continuavam a condicionar o sucesso ofensivo do conjunto luso. A Eslováquia apostava em alternâncias defensivas, quase sempre zona em reposições de bola fora, a que faltou alguma paciência ofensiva por parte de Portugal, sobretudo na procura do jogo interior, onde Sofia Silva era a principal referencia ofensiva.

 

Ao intervalo, Portugal perdia por treze pontos (28-15), uma diferença não muito significativa, mas tendo em conta a baixa pontuação do encontro não deixava de ser significativa.

 

Apesar de ter perdido claramente a luta das tabelas (27-41), e ter permitido que o adversário conquistasse 15 ressaltos na sua tabela, Portugal conseguiu equilibrar a etapa complementar. O que não deixa de ser extraordinário já que são muitas mais posses de bola e oportunidades de lançamento. As comandadas de Ricardo Vasconcelos durante o segundo tempo mostraram-se mais seletivas nas tomadas de decisão, mostraram-se muito mais agressivas no ataque, e a prova disso mesmo são os 16 lances-livres conquistados, dos quais converteu 13 (81.3%).

 

A equipa nacional acabou por sofrer 28 pontos em casa uma das partes, um registo, sem ser famoso, bastante aceitável, até porque o adversário teve muitas mais posses de bola. O problema esteve na pontaria ao cesto, já que não tendo muita presença na tabela ofensiva, e poucas oportunidades para jogar em contra-ataque, fica curto para qualquer seleção portuguesa ter sucesso ofensivo com percentagens de lançamento tão baixas (12/39 de 2 pontos e 2/17 de 3 pontos).

 

Sofia Silva registou um duplo-duplo (21 pontos e 10 ressaltos), números que comprovam a sua combatividade nos dois lados do campo. O selecionador nacional utilizou as 12 atletas, proporcionando ao grupo todo experiência e competição internacional.

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21 NOV 2015

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