Sangalhos continua invicto

Cinco jogos, cinco vitórias, é para já o registo perfeito do Sangalhos na Zona Norte do Campeonato da Proliga, isto depois de um suado triunfo conseguido em Guifões (75-70).

Competições
14 NOV 2015

Mais fácil foi a vitória caseira do Dragon Force sobre o Vasco da Gama (86-52), passando agora os dois conjuntos a contarem com duas vitórias, se bem que os portistas tenham um registo de 50% de vitórias e apenas quatro jogos disputados. Na Zona Sul, o Terceira Basket mantém-se líder, com os açorianos a somarem, no Restelo, após prolongamento, a sua terceira vitória consecutiva (63-58), e a segunda fora de portas.

 

 

O Sangalhos é, até ao momento, a equipa que mais sensação está a causar no campeonato da Proliga, quanto mais não seja porque é uma das duas equipas da competição que permanece invicta. Não foi fácil o triunfo frente à jovem equipa do Guifões, até porque, e depois de um triplo de Rodrigo Lima (11 pontos, 5 ressaltos e 4 assistências), a equipa da casa vencia por 60-58 a meio do 4º período. Uma jogada de três pontos, cesto e falta, concretizada por Gonçalo Catarino (22 pontos e 5 ressaltos), seguido de um triplo de Nuno Bizarro (18 pontos e 4 ressaltos) acabaria por se tornar no momento do jogo, pois a partir daí, graças a um bom aproveitamento da linha de lance-livre, os comandados de Francisco Gradeço não mais deixaram fugir a liderança.

 

Isto apesar de ter sido o Guifões a dominar claramente a luta das tabelas (46-30), com 14 ressaltos ofensivos, de ter estado mais eficaz nos lançamentos de dois pontos (44.8% vs 34.3%), e ter feito mais triplos (10 vs 8). Por sua vez, o Sangalhos soube cuidar muito melhor da posse de bola (12 vs 23 turnovers), e conquistou muitas idas para a linha de lance- livre que acabaram por lhe valer muitos pontos (27-39 – 69.2%).

 

Dragon Force quase resolveu no 1º período

 

A história do jogo entre os dois clubes da cidade do Porto quase se poderia resumir aos primeiros 10 minutos, período durante o qual a equipa da casa, o Dragon Force, construiu uma vantagem de vinte e dois pontos (27-5). Até ao intervalo, os vascaínos melhoraram o seu desempenho nos dois lados do campo, mas seriam novamente os azuis e brancos a regressarem melhor do balneário dobrando a pontuação do seu adversário (26-13).

 

Os dragões quase duplicaram o número de ressaltos conquistados pelo Vasco da gama durante o encontro (56-32), e condicionaram o ataque adversário a uma percentagem de 26.7 de lançamentos de campo. O base da equipa vencedora, Pedro Oliveira (20 pontos, 6 assistências e 5 ressaltos), fez um jogo muito completo e foi simultaneamente o melhor marcador do jogo, num jogo em que Diogo Araújo (14 pontos, 13 ressaltos e 2 assistências) somou um duplo-duplo. Entre os vencidos, o dia não foi de grande inspiração, acabando por ser João Veludo, com 11 pontos, o mais concretizador.

 

Lutou-se muito no Restelo

 

Jogo de emoções fortes, sobretudo nos instantes finais do tempo regulamentar. Um tripo de Tiago Raimundo (15 pontos e 11 ressaltos), a menos de 2 minutos do final, desfazia o empate a 44 pontos e colocava os terceirenses na frente, se bem que a resposta dos azuis do Restelo foi imediata e eficaz. Primeiro Marcelo Pires (12 pontos e 13 ressaltos) e depois Carlos Dias (20 pontos e 8 ressaltos), com duas bombas de longa distância dão a volta ao marcador (50-47), e ficam a faltar 39 segundos. O norte-americano da equipa açoriana Mathew Smith (19 pontos e 4 ressaltos) responde na mesma moeda, tempo ainda para Carlos Dias tentar novo triplo, sem sucesso, para resolver o encontro no tempo regulamentar (50-50).

 

Nos primeiros minutos do tempo extra, o marcador teimava em não funcionar, e a 1.41 do final do prolongamento, novo triplo de Marcelo Pires voltava a empatar a partida a 54 pontos. A 41 segundos do final, Tiago Brito (13 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências) da linha de lance-livre reduz a diferença para um (58-59), mas Felipe Pinheiro (12 pontos e 5 ressaltos), seis pontos convertidos no último minuto, assumiria a responsabilidade do jogo, acabando por selar a partida da linha de lance-livre onde não tremeu.

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14 NOV 2015

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