FC Porto na Alemanha

Duas vitórias, ambas por diferenças mínimas, colocam o Fraport Skyliners no comando do Grupo G da FIBA Europe Cup, do qual faz parte o FC Porto.

Competições
10 NOV 2015

Um triunfo na Alemanha colocaria os azuis e brancos numa situação bastante mais confortável, o que não significa que estejam obrigados a vencer, em Frankfurt, o jogo desta quarta-feira. O triunfo categórico alcançado pelos dragões frente ao ZZ Leiden provou que a equipa liderada por Moncho López está cada vez mais pronta para competir na Europa, assim como deverá servir de injeção moral para uma equipa jovem, recentemente formada e com pouca experiência de provas europeias.

 

Analisando os dados estatísticos do Skyliners nos dois primeiros jogos, salta à vista que é uma equipa que sofre poucos pontos (61.5), sendo mesmo a 3ª melhor do ranking da competição. Este será o terceiro e último jogo dos alemães em casa nesta fase de grupos, pelo que toda a pressão estará do lado do conjunto de Frankfurt. Estamos a falar de uma equipa que participa na competitiva Liga alemã, que tem no seu plantel quatro jogadores norte-americanos, a que se junta um canadiano, e o jovem poste mas de grande futuro Johannes Voigtman.

 

Aliás, o internacional alemão de 22 anos, é cada vez mais uma certeza no basquetebol alemão, foi um dos principais responsáveis pelo 6º lugar alcançado pelos Skyliners na última temporada, e mereceu a chamada à seleção para participar no Eurobasket (4.8 pontos e 2.5 ressaltos) deste verão. Apesar de ter 2.11 metros de altura, Voigtmann está a tornar-se num dos melhores postes da Bundesliga, 12 ponto e 5.9 ressaltos, já com alguns movimentos de poste apreendidos, embora se sinta confortável a lançar ao cesto de curta e média distância, mesmo até de três pontos.

 

O norte-americano Michael Morrison (13 pontos e 5.5 ressaltos), 2.6 metros, é outra referência interior na equipa, ele que tem uma eficácia muito próxima dos 59% nos lançamentos de 2 pontos. Esta é a sua 3ª época consecutiva jogar nas provas europeias, sendo que na última já representou o Skyliners na Eurochallenge (6.3 pontos e 3.3 ressaltos), depois de se ter transferido do Kataja Basket (13.3 pontos e 8.2 ressaltos.

 

O seu compatriota, Quantez Robertson (13 pontos e 5.5 ressaltos), vain a sua 5ª época no clube, e embora seja um base atirador, destacou-se durante o seu percurso universitário como sendo um excelente defensor.

 

O base da equipa é também norte-americano, Jordan Theodore, formado (2012) na universidade de Seton Hall, e que no seu ultimo ano registou medias de 16.1 pontos e 6.6 assistências. Transferiu-se em Janeiro do clube francês JL Bour-en-Bresse (13.1 pontos, 6.2 assistências e 3.6 ressaltos), isto depois de ter jogado dois anos na competitiva liga turca. Tem capacidade para atacar o cesto, seja para criar o seu próprio lançamento, ou então obrigar as ajudas a assistir os companheiros.

 

Apesar de todas estas armas ofensivas, o FC Porto, por comparação, mostra-se mais forte em quase todos os capítulos do jogo, do qual se destaca a presença no ressalto ofensivo dos dragões (17 vs 8.5). Mas espera-se que não seja necessário capturar muitos, pois seria sinal que as bolas estavam a entrar, e caso os azuis e brancos estejam com a mão quente da linha de três pontos será bem mais fácil a tarefa da equipa portuguesa. Muito provavelmente o jogo irá decidir-se na defesa, uma área jogo em que os portistas têm estado bem, e caso consigam, à imagem do que sucedeu frente aos holandeses, manter o adversário na casa dos 50 pontos marcados, terá tudo para vencer este difícil encontro.

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10 NOV 2015

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