«Mais próximas do objetivo»

A Uniãio Sportiva está a ter uma prestação surpreendente na Eurocup Feminina, logo em ano de estreia nas competições europeias, e está muito perto de conseguir passar à próxima fase da prova.

Atletas | Competições
1 DEZ 2015

Esta quarta-feira as campeãs nacionais recebem as húngaras do Gyor, uma equipa que venceram na 1ª primeira volta.

 

​O União Sportiva terminou a 1ª volta da fase de grupos da Eurocup Feminina invicto, facto que causou sensação na competição, mas verdade seja dita que três vitórias consecutivas a este nível não são obra do acaso. Vitória Pacheco assume que a própria equipa está um “pouco surpreendida” com este desempenho, mas as jogadoras não estão “de maneira nenhuma com menos determinação, pelo contrário, muito mais focadas em alcançar sempre mais desta competição.”

 

Esta é a primeira experiência internacional das atuais campeãs nacionais, e poder-se-ia deduzir, tendo em conta os resultados, que em momento algum acusaram a pressão de jogar a este nível. “O nervosismo continua presente, pela competição em si e, por estarmos cada vez mais próximas de alcançar os nossos objetivos.”

 

Para voltar a vencer o Uni Gyor, o Sportiva, à semelhança do que aconteceu no jogo da Hungria, tem de dominar a tabela defensiva, de forma a impedir segundos lançamentos, e condicionar o jogo interior da equipa húngara. A defesa começa sempre no ataque, e para isso Vitória e restantes companheiras terão de estar “focadas no plano de jogo e fazer boas escolhas a nível ofensivo.”

 

O Gyor no jogo da 1ª volta tentou desregular a eficácia e disciplina tática das açorianas através de alternâncias defensivas. A equipa comandada por Ricardo Botelho mostrou-se sempre muito paciente no ataque, a alternar bem o jogo interior com o lançamento do perímetro, algo que Vitória pretende “ver repetido”, no sentido de “procurar sempre a melhor vantagem.”

 

As açorianas mostraram-se sempre muito agressivas na utilização do drible e a atleta não esconde que a equipa irá “jogar em transições rápidas, na tentativa de surpreender o adversário.” O que não deixa se ser uma boa forma de contrariar as defesas zonas, impedindo que a defesa contrária se organize e monte a sua estratégia defensiva.

 

 A atleta Tamara Radocaj continua a ser o principal problema a resolver, embora a formação de S. Miguel não possa descurar a qualidade e o potencial do jogo interior do Gyor. “A Tamara é sem dúvida uma referêcia para a sua equipa. Mas não podemos dizer que se trata da única ameaça. Não estamos focadas apenas numa jogadora, mas sim no coletivo.”

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1 DEZ 2015

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