«Não nos damos por vencidos»

A equipa sofreu algumas alterações, mas o técnico não quer lamentar-se e pensa apenas nos jogos que aí vêm e nos objetivos a que os açorianos se propuseram, nomeadamente garantir a passagem à segunda fase no grupo dos primeiros.

Competições | Treinadores
17 DEZ 2015

O próximo encontro, com o Barreirense, será um teste à nova versão do Terceira Basket e a estratégia para a partida já esta definida.

 

Como responsável técnico da equipa, pergunto-lhe se as alterações no grupo de trabalho vão ter algum impacto? E a que nível em caso afirmativo?

 

Qualquer alteração no decorrer de uma época desportiva causa impacto em qualquer grupo, seja positivo ou negativo. Julgo que mais que nos lamentarmos pelas alterações a que fomos sujeitos, esta situação deve ser vista como uma oportunidade muito boa para os nossos atletas que até então tiveram menos oportunidades de mostrarem o seu valor, de se assumirem como opções, demonstrando ou não que podem ser soluções válidas na segunda fase da época. No entanto, não nego que estamos no mercado à procura de 1/2 reforços para colmatar a saída de alguns jogadores.

 

Será essa a principal explicação para estes últimos dois desaires? Ou a equipa falhou em outros aspetos?

 

É notório que a equipa se apresentou um pouco fragilizada em termos de opções nos últimos 3 jogos, período em que apenas conseguimos uma vitória. No entanto, não devemos justificar as derrotas apenas com esse fator. Tivemos momentos em que não fomos competentes em determinados detalhes do nosso plano de jogo e há que reconhecer o mérito dos nossos adversários, que semana após semana também se preparam o melhor possível para nos tentarem ganhar.

 

Este jogo com o Barreirense será um bom teste a esta nova versão do Terceira Basket. Foi obrigado a mudar algo na organização tática da equipa ou no seu estilo de jogo?

 

Temos uma identidade que está a ser trabalhada e melhorada desde o início da época, e na minha opinião, não faria sentido mudar ao fim de tão pouco tempo. No entanto, face às opções disponíveis, tivemos que ajustar alguns aspetos em termos estratégicos para nos podermos manter competitivos e discutir os jogos contra os nossos adversários. Não nos damos por vencidos em jogo nenhum e devem contar connosco para competir até à exaustão.

 

Menos opções ao seu dispor, com as saídas de Eduardo Ribeiro e Filipe Pinheiro, quais julgas serem os principais problemas que terá de resolver ou contornar no confronto do Barreiro?

 

O Barreirense é talvez, das equipas da nossa zona, aquela que se apresenta melhor preparada em termos táticos. No entanto, tem também valores individuais que podem fazer a diferença. Julgo que para podermos ganhar o jogo no próximo sábado teremos que estar muito concentrados e empenhados na transição defensiva, luta de ressaltos e tomarmos boas decisões ao nível da seleção de lançamento.

 

Por último, os objetivos da equipa foram reformulados? E quais são, ou continuam a ser, para esta primeira fase de grupos?

 

Nesta primeira fase, o nosso objetivo passa por jogo após jogo, garantir a passagem à 2ª fase no grupo dos primeiros. Nesse sentido, o próximo jogo é fundamental, dado que nos abre praticamente essa porta em caso de vitória. Apesar de estarmos a passar uma fase menos boa em termos de resultados, quero relevar que continuamos em 1º lugar na zona sul, e que apenas dependemos de nós para continuar a competir contra as melhores equipas. Continuo a acreditar nesta equipa e julgo que ainda podemos fazer coisas muito interessantes durante esta temporada.

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17 DEZ 2015

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