“Não há dois jogos iguais”

CAB Madeira e União Sportiva repetem o jogo do passado fim de semana, embora este tenha contornos especiais, ou não fosse a eliminar.

Atletas | Competições
10 FEV 2016

As duas equipas proporcionaram um excelente espetáculo, pelo que o embate da próxima sexta-feira, às 20h30, no Complexo Desportivo de Almada, reúne perspetivas de se tornar em mais um excelente momento de propaganda para a modalidade. O discurso de Carolina Escórcio revela que o CAB quer reagir, que aprendeu com a derrota, que se preparou para ter sucesso, e para que isso aconteça será fundamental tomar sempre boas decisões, defendendo bem e obrigando o adversário a cometer erros

 

Que impacto acha que terá na equipa, até pela forma como se desenrolou o jogo, a derrota do passado sábado? Acha que terá alguma influência no jogo da próxima sexta-feira?

 

O desporto, tal como a vida, é feito de altos e baixos, sendo que o mais importante é a forma como reagimos. Lutámos para ganhar, mas tal não sucedeu , o que nos impele para trabalharmos mais e melhor, corrigirmos o que correu menos bem, potenciarmos os pontos altos e seguir para jogo. Não existem dois jogos iguais e nós vamos mostrar no próximo encontro o que aprendemos com este.

 

Consegue explicar o que sucedeu ao CAB que motivasse a perda do domínio que estava a exibir diante do Sportiva?

 

O jogo é feito de fases  e é difícil estar a 100% em todos os momentos, foi o que nos sucedeu. Tivemos um terceiro período atribulado, onde as soluções ofensivas escolhidas não foram as mais acertadas, o que nos fez perder a vantagem.

 

Defender sem fazer tantas faltas é o aspeto mais importante a corrigir para o próximo embate?

 

Não, de todo. Uma equipa que defende obrigatoriamente irá fazer faltas. Obviamente as faltas devem ser cometidas de forma inteligente em momentos próprios, mas não são o nosso maior foco durante esta fase de preparação.

 

Que ilações retiram da derrota que possam ajudar o CAB a eliminar o União Sportiva na Taça Federação?

 

Temos de, ao longo do jogo, compreender o que é mais propício e saber tomar a decisão mais acertada, equilibrando sempre o jogo interior com o jogo exterior em termos ofensivos. Em termos defensivos pressionar constantemente o adversário e obrigá-lo a cometer erros ou a tomar decisões precipitadas.

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