Benfica vence em Ponte de Sor

A deslocação do SL Benfica a Ponte de Sor saldou-se em mais uma vitória dos campeões nacionais, que bateram o Eléctrico FC por 92-75.

Competições
6 FEV 2016

Cinco minutos de menor qualidade por parte dos alentejanos bastaram para que a equipa comandada por Carlos Lisboa os obrigasse a ter que correr sempre atrás do prejuízo. Quem também venceu foi o CAB Madeira, que voltou a dar significado ao fator casa, para ultrapassar o Maia Basket por 80-76. Apesar da aproximação pontual dos maiatos na parte final do encontro, a vitória dos insulares esteve sempre bem segura.

 

A equipa do Eléctrico mostrou-se muito competitiva até bem perto do final do 1º período – perdia por quatro pontos (16-20) – ,mas bastaram cinco minutos para que tudo se alterasse. O Benfica, ao conseguir um parcial de 13-0, disparou no marcador (33-16), tornando ainda mais difícil a tarefa dos alentejanos. A meio do 2º período o Benfica vencia confortavelmente por 37-21, mas uma boa reação do conjunto de Ponte de Sor reduziu a diferença para seis à entrada do último minuto da 1ª parte (31-37). Diogo Carreira, com 2 lances-livres, fixou o resultado do 1º tempo em 41-31 favorável aos campeões nacionais.

 

No final do 3º período os forasteiros fizeram subir a diferença pontual para os dois dígitos, chegando mesmo à vantagem máxima de 71-52 no arranque do último quarto. Os benfiquistas exploraram eficazmente o contra-ataque (27 pontos), traduziram em pontos (14) parte dos 12 ressaltos ofensivos conquistados, bem como utilizaram a linha de três pontos como solução atacante (10/29 – 35%).

 

O norte-americano Jeremiah Wilson (29 pontos e 8 ressaltos) foi a principal referencia ofensiva do Benfica, contando com a ajuda de João Soares (14 pontos, 7 ressaltos e 3 assistências) e Daequan Cook (18 pontos, 5 ressaltos, 3 roubos de bola e 2 assistências).

 

O Eléctrico conquistou mais idas para a linha de lance-livre (10/14 – 71%), equilibrou a eficácia nos lançamentos de 2 pontos, mas faltou-lhe pontaria da linha de três pontos (7/24 – 29%) e recuperar melhor defensivamente. Jonathan Morse (15 pontos, 7 ressaltos e 3 assistências) realizou mais uma exibição positiva, o mesmo sucedendo com João Lanzinha (15 pontos, 6 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola), autor de mais uma prestação muito completa e interessante.

 

CAB regressa às vitórias

 

Apesar dalguma superioridade dos madeirenses durante os primeiros 15 minutos (32-26), o Maia Basket mostrou-se capaz de discutir o encontro. Um parcial de 12-0 fez com que o CAB fugisse no comando (44-26) e não fossem dois triplos consecutivos dos maiatos no minuto final do 1º tempo, e a diferença pontual em tempo de intervalo teria sido bem maior favoravelmente aos insulares (46-32).

 

A formação da Maia soube sempre correr atrás do prejuízo, e a 2.12 do final do 3º período voltou a encostar no resultado (50-54). Nada que fizesse abanar o CAB, que respondeu com 10 pontos consecutivos (64-50). A menos de 3 minutos para o final a equipa da casa vencia por 71-62, mas num último esforço o conjunto nortenho chegou a três pontos de diferença (76-79), a 16 segundos do final. Apesar da aproximação pontual, o CAB teve sempre o jogo controlado, até porque soube tirar partido da linha de lance-livre (21/23 – 91%).

 

O norte-americano Jovonni Shuler (25 pontos, 6 ressaltos e 2 assistências) voltou a provar a sua qualidade ofensiva, tendo sido bem secundado por Fábio Lima (18 pontos, 5 ressaltos, 4 roubos de bola e 2 assistências) e Diogo Ventura (12 pontos, 8 assistências e 3 ressaltos).

 

A equipa da Maia conseguiu somar mais pontos em contra-ataque (20 vs 14), dominou no pintado (36 vs 24 pontos), equilibrou a luta das tabelas e o controlo da posse de bola, bem como esteve ligeiramente mais eficaz nos lançamentos de campo. O base Rasmussem terminou o encontro com 19 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências, seguido de perto por Paulo Diamantino (15 pontos e 4 ressaltos) e Nathanial Maxy-Jr, autor de um duplo-duplo (12 pontos e 13 ressaltos).

Competições
6 FEV 2016

Mais Notícias