«Que a Seleção se sinta em casa»

Aproveitar a presença das melhores jogadoras portuguesas na região para ajudar a promover a modalidade é um dos objetivos a que o presidente da Associação de Aveiro se propõe.

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17 FEV 2016

A Seleção feminina vai realizar dois jogos em Ílhavo e a região engalanou-se para receber a equipa.

 

Quais os objetivos e responsabilidades da AB Aveiro ao associar-se à organização destes jogos internacionais da seleção sénior feminina?

 

O primeiro grande objetivo será encher o pavilhão, sendo que promover a modalidade junto dos mais jovens e levar a seleção às escolas e à comunidade local são algumas das ideias que já estão a ser colocadas em prática. É sempre com enorme prazer e com grande responsabilidade que nos associamos a estes eventos no sentido de promovermos a modalidade, neste caso concreto numa região que vive a modalidade com grande intensidade. É nossa intenção enchermos o pavilhão e criarmos um ambiente favorável para que a nossa seleção alcance os seus objetivos que passam pelo apuramento para o Eurobasket. Tudo faremos para que a seleção se sinta em casa.

 

Quais são os principais problemas que se colocam na organização de um evento que envolve uma seleção sénior de Portugal?

 

Não são problemas, mas responsabilidades, que vamos seguramente cumprir para que esta organização seja um exemplo a repetir. Passam sobretudo por dotar o pavilhão Capitão Adriano Nordeste das condições exigidas pela FIBA. Queremos ainda criar condições para que o público aprecie o jogo, apoie a seleção e dê pelo seu tempo por bem entregue. Queremos levar a seleção às Escolas, convidando os jovens a virem apoiar a nossa seleção.

 

Quantos praticantes femininos existem atualmente no distrito? A realização destes jogos internacionais poderá ter impacto na captação de mais praticantes?

 

É verdade que a opção é variada, mas no distrito de Aveiro há a cultura do basquetebol. Temos tentado junto dos nossos clubes criar condições para que os jovens se fidelizem à prática do Basquetebol, sendo o minibasquete uma opção estratégica. É muito importante os jovens participarem, pois com eles virá a família. Para aderir será ótimo participarem, pois o basquetebol feminino precisa de ser mais divulgado. Não nos podemos esquecer dos recentes êxitos das seleções jovens. Para este ano gostaríamos de ultrapassar os 2400 praticantes federados. Temos 22 Clubes e estamos a trabalhar para que o Basquetebol possa existir, de forma federada, em mais três concelhos do distrito. Neste momento já conseguimos chegar a Arouca com a criação de um novo clube – Centro Juvenil Salesiano de Arouca”. Todos os nossos Clubes têm equipas de ambos os sexos, o que pensamos ser uma mais valia para o fomento e desenvolvimento da modalidade, sendo que temos uma forte participação em todos os campeonatos nacionais, quer de formação quer de seniores.

 

Na sua opinião, até pelo prestigio angariado, a AB Aveiro continua a ser uma referencia no basquetebol nacional? A qualidade das equipas tem melhorado nos últimos anos?

 

Sim, Aveiro já nos habituou a ser uma referência na modalidade, quer pelos resultados alcançados pelos seus clubes, quer pela grande paixão e adesão dos nossos adeptos. Temos equipas de ambos os sexos em todas as competições e isto é demonstrativo da qualidade do trabalho realizado diariamente pelos nossos clubes

 

Quais as metas que gostava de ver alcançadas pela sua Associação a curto/médio prazo?

 

Gostaríamos de ter: o basquetebol em todos os concelhos do distrito, mais atletas federados, mais pessoas a acompanhar semanalmente a modalidade, mais atletas a representar as nossas seleções Nacionais e mais juízes, nas distritais e nas primeiras categorias nacionais.

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17 FEV 2016

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