«Decidimos não fazer contas»

O jogador não tem pejo em afirmar que a época ficou aquém do esperado – a equipa do Lumiar luta para não descer à 1ª Divisão – mas o grupo decidiu não pegar na calculadora nem olhar para os resultados das outras equipas, fixando-se apenas em si.

Atletas | Competições
9 MAR 2016

E este fim-de-semana tem dois encontros muito importantes em casa: sábado, às 15 horas, com o Guifões e domingo, às 15h30, com o Sampaense.

 

Se lhe pedisse para fazer um balanço do desempenho da equipa, acha que reunia condições e potencial para ter ficado no Grupo A? Têm condições para garantir a manutenção na Proliga?

 

O balanço que faço do nosso desempenho durante esta época só pode ser negativo, não tendo correspondido às expectativas, especialmente depois de um óimo começo no Troféu António Pratas. Temos tido imensos problemas em conseguir treinar conjuntamente o que, aliado a alguma falta de sorte e desaires consecutivos no início do campeonato em jogos muito disputados, formaram uma bola de neve de derrotas difícil de ultrapassar. Por esse motivo, não podemos ser verdadeiros merecedores de estar presentes no Grupo A, embora tenhamos a noção de que temos as peças necessárias para ser uma das melhores equipas da competição. Não posso também deixar de demonstrar o meu total desagrado por este modelo competitivo que em nada beneficia a nossa modalidade e a competição da Proliga em específico.

 

Os últimos resultados da Academia são um sinal de que a equipa está a subir de rendimento e a atravessar um bom momento?

 

Significa que finalmente começámos a reagir face aos inúmeros obstáculos que temos enfrentado durante a época, esperando não ser tarde demais.

 

O que mudou na equipa e ditou estes últimos resultados positivos?

 

Aumentámos a nossa agressividade defensiva. Não podemos permitir que os adversários sejam mais agressivos do que nós em qualquer momento do jogo.

 

Algum tipo de pressão acrescida pelo facto deste fim de semana poder ditar qual irá ser o futuro da Academia na competição? Ou sentem apenas o desejo e ambição de provar que são merecedores de se manter na Proliga?

 

Não acredito que haja qualquer tipo de pressão acrescida. Decidimos não fazer contas, nem estar preocupados com os resultados das outras equipas pois é algo sobre o qual não temos qualquer tipo de controlo. A nossa abordagem é jogo a jogo, tentar ganhar o máximo possível de partidas e no final logo se verá se foi ou não suficiente para a manutenção.

 

Já defrontaram nesta fase Guifões (67-72) e Sampaense (73-74) e perderam os dois encontros, ainda que por curtas vantagens. Consegue identificar os problemas sentidos em cada um dos jogos e que têm de ser melhorados de forma a alterar o desfecho final?

 

O Guifões tem uma equipa muito jovem e agressiva, e foi exatamente nesse aspeto que nos superou no primeiro jogo. Já com o Sampaense, o jogo foi muito disputado até aos últimos segundos, onde predominaram os erros e distrações de parte a parte, pelo que temos de estar mais focados. Concentração e agressividade serão provavelmente os pontos mais importantes para este fim de semana.

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9 MAR 2016

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