«Memórias positivas das Festas»

Hoje joga na Liga, mas em tempos foi um jovem jogador que também integrou as animadas viagens de comboio para o Algarve, com vista a participar nas Festas do Basquetebol Juvenil.

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23 MAR 2016

As memórias que guarda do evento são as melhores e Diogo recorda com saudade os jogos, a competição e o convívio…

 

 

Que memórias guarda da Festa do Basquetebol Juvenil?

 

As festas eram sempre um ponto alto da época em que todos os jogadores queriam participar! Aguardávamos ansiosamente pelo começo dos jogos. Participei nos 4 primeiros anos, onde a festa se realizou em Portimão. Depois do primeira experiência, ou seja, do primeiro ano, toda a gente esperava pelo próximo ano, visto o sucesso que foi. Ainda apanhei as míticas viagens de comboio, em que um único comboio transportava quase todas as seleções, o que para além da competitividade dos jogos foi possível passar momentos que ficam registados, decerto, na vida de todos que passaram pelas festas. O último dia das festas eram sempre especiais, quer pelas finais disputadas, pelo pavilhão cheio a assistir a quatro finais ao mesmo tempo.

Apenas tenho memórias positivas das festas.

 

Recorda-se dos desempenhos da sua seleção nos anos em que lá foi?

 

Recordo-me de todos os anos! Nos dois primeiros anos, em que era sub-14, representei a AB Setúbal, onde chegamos à final no segundo ano, saindo derrotados! Nos dois anos seguintes (sub-16), representei a AB Lisboa, no segundo conseguimos fomos campeões (finalmente!).

Foi uma final que me marcou muito, contra a AB Porto, um jogo emocionante que acabou por cair para o nosso lado nos últimos segundos.

Este último ano foi muito especial, pois eu e a maior parte dos jogadores da seleção sabíamos que ia ser o último ano que jogávamos as festas, o que nos fez dar ainda mais para ganharmos no nosso último ano.

 

Sente que o evento teve algum impacto na sua formação enquanto atleta e no percurso que o/a levou à Liga?

 

Na minha opinião tudo conta para a formação! Seja um simples treino ou uma final! No entanto, as festas são, obviamente, um ponto alto na formação muito importante. Penso que se aprende muito nos jogos das festas. Conhecemos novos jogadores, jogamos contra os melhores do país naquela altura e só jogando contra os melhores se evolui. Existe sempre muita competitividade entres as seleções mais fortes, os jogos são sempre muito equilibrados e emotivos.

 

Como vê o facto de a Festa continuar a ser um sucesso e ir já para a sua 10ª edição?

 

Tudo o que disse em cima, penso que espelha o sucesso das festas. Recordo-me que nos primeiros anos, a FIBA elogiou muito as festas, servindo de exemplo para eventos organizados por eles. Para mim foi um orgulho participar neste grande evento do basquetebol português! Ainda hoje gosto de estar presente nas festas, seja como jogador ou, como um mero espectador. O ano passado estive presente a convite da FPB, a quem agradeço mais uma vez pelo convite, adorei estar presente de novo, foi um reviver de todos os momentos passados. Toda a gente se diverte durante os dias da competição e espero que se prolongue muitos anos.

 

Que mensagem pode deixar aos jovens atletas que este ano vão estar no evento?

 

A mensagem que posso deixar é que desfrutem ao máximo da experiência! São momentos únicos que se vivem ali. Para além dos jogos competitivos, criam-se grandes laços de amizade que podem ficar para a vida. Tanto com colegas de equipa, com colegas de equipas adversárias, ou até treinadores e dirigentes. São mesmo grandes momentos que se passam, penso que qualquer jogador que participe nas festas deve sentir-se um privilegiado, pois existem muitos mais que queriam estar presentes, e não são convocados.

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23 MAR 2016

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